Mais de 9.000 pessoas ficaram desabrigadas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina em razão dos impactos causados pelas fortes chuvas desde a última quarta-feira (15). Sete pessoas morreram. No segundo semestre, a região Sul tem enfrentado eventos climáticos extremos, como chuvas e ciclones. A intensidade e a frequência dos fenômenos estão ligadas ao El Niño — que provoca o aquecimento das águas do oceano Pacífico. O vale do Taquari (RS), destruído pelo ciclone extratropical de setembro, voltou a ter inundações e é o mais atingido pelas fortes chuvas. Somente nessa região, 2.819 pessoas precisaram deixar sua residência e ir para um abrigo. Segundo o último balanço da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 133 municípios e mais de 194 mil pessoas foram afetados, direta ou indiretamente, pelas fortes chuvas, vendavais, enxurradas, inundações, soterramentos. Pelo menos 63 pessoas também ficaram feridas. Já em Santa Catarina, 64 dos 295 municípios foram afetados pela chuva, sendo a região oeste a mais impactada. Mais de 17 mil imóveis estão sem energia elétrica. Mortes No Rio Grande do Sul, uma mulher morreu com a queda do teto de um centro esportivo, após uma pequena explosão, no município de Giruá, a cerca de 470 km de Porto Alegre. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Outras duas mulheres morreram depois de um deslizamento de terra atingir sua residência em Gramado. Um homem ainda perdeu a vida ao tentar atravessar as águas com seu carro e ser arrastado na cidade de Vila Flores. Em Santa Catarina, duas pessoas também morreram ao tentar atravessar uma área alagada e ter o veículo levado pela correnteza, na quinta-feira (16). Na sexta-feira (17), uma pessoa se deslocava em uma moto aquática, acompanhada de um amigo, para tentar chegar à sua residência, que estava alagada. No caminho, encostou em um cabo de alta-tensão, o que causou sua morte.
