A Justiça de São Paulo negou um recurso do empresário Paulo Cupertino Matias, acusado de ter matado o ator Rafael Miguel e os pais do jovem em 2019, e manteve a condenação pelo uso de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa. A decisão, da 15ª Câmara de Direito Criminal, é da última terça-feira (14) e foi publicada na sexta-feira (17). Em julho, Cupertino foi sentenciado a dois anos de prisão em regime aberto e 10 dias de multa. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Relembre a prisão Após quase três anos de uma caçada intensa pela polícia, o empresário foi localizado em um hotel na zona sul de São Paulo, em maio de 2022. No momento da prisão preventiva, a Polícia Civil encontrou uma CNH com uma foto de Cupertino, porém com os dados de outra pessoa. A carteira de motorista estava em nome de um homem, de 55 anos, natural da Bahia. Em depoimento à Polícia Civil, ele afirmou que não sabia da clonagem de seus dados. Após uma perícia, o laudo do Instituto de Criminalística também confirmou a falsificação do documento em razão da má qualidade do papel e da impressão e da ausência de elementos de segurança, como calcografia e microcaracteres. Desde agosto, Cupertino está preso preventivamente no CDP (Centro de Detenção Provisória) II, de Guarulhos, na Grande São Paulo, de acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária). Ele aguarda o julgamento pelo triplo homicídio. Saga até prisão de Cupertino teve apelo da mãe e possíveis disfarces