A diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, parabenizou o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, em um post no X (antigo Twitter), nesta segunda-feira (20).
“Esperamos trabalhar em estreita colaboração com ele [Milei] e a sua administração no próximo período para desenvolver e implementar um plano forte para salvaguardar a estabilidade macroeconômica e fortalecer o crescimento inclusivo para todos os argentinos”, escreveu.
Em crise há muitos anos, a Argentina é a maior devedora do FMI, com um débito pendente de US$ 46 bilhões (equivalente a R$ 225 bilhões, na cotação atual).
Em 2018, o então presidente Mauricio Macri fez um empréstimo de US$ 50 bilhões do fundo, o maior da história. Quatro anos depois, já no governo de Alberto Fernández, a Argentina recorreu novamente à instituição, em uma nova operação de US$ 44 bilhões.
Javier Milei derrotou ontem o atual ministro da Economia, Sergio Massa, com 55,69% dos votos.
Ele defende mudanças radicais na política econômica do país, incluindo a extinção do Banco Central e a dolarização da economia.
Ele também prometeu privatizar diversas empresas públicas, a começar pela petroleira YPF, mas antes disso planeja reestruturar a companhia para vendê-la “de uma maneira muito benéfica para os argentinos”.