Lar Politica Relator da reforma tributária diz que fatiamento da proposta pode gerar ‘insegurança jurídica’ ao país

Relator da reforma tributária diz que fatiamento da proposta pode gerar ‘insegurança jurídica’ ao país

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O relator da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou nesta quarta-feira (22) que um eventual fatiamento da proposta poderia gerar “insegurança jurídica” ao país. Por ser uma PEC, o texto precisa ter consenso nas duas casas. O fatiamento, portanto, seria uma estratégia para validar apenas a parte em comum entre o Senado e a Câmara e deixar a análise de outros trechos para depois. “O que nós queremos é entregar uma reforma tributária nesse ano. Da forma como foi ventilado a possibilidade de fatiar, não entregaríamos uma reforma completa ao país. Nem a Câmara nem o Senado querem isso”, disse. “Essa palavra ‘fatiamento’, vamos descartar essa palavra. Vamos entregar uma reforma completa, não fatiada. Esse fatiamento gera insegurança jurídica e significa dizer que aquilo que eu não concordo, eu devolvo para o Senado na forma de outra PEC, e aí temos assuntos perdidos na discussão”, completou. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Ainda segundo o relator, a análise do texto que foi aprovado pelo Senado está em fase de finalização. A intenção é que ocorra uma reunião na segunda-feira (27) com líderes partidários e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para definir o calendário de votação da proposta. A PEC já foi aprovada pela Câmara dos Deputados no primeiro semestre do ano, no entanto, como foi modificada pelos senadores, precisou voltar à análise dos deputados. A expectativa é que a matéria seja promulgada até dezembro. Com isso, somente no próximo ano devem acontecer as votações de leis complementares que vão regulamentar a reforma. A definição das alíquotas, itens a serem incluídos na cesta básica para receberem a isenção total e produtos que terão imposto seletivo aplicado são temas que ainda precisarão ser resolvidos.  A infraestrutura do novo sistema deve ser montada em 2025. A partir de 2026, começa a transição de impostos até 2033, quando sobrarão apenas os novos impostos previstos na reforma: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo.

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