Conheça o protagonismo negro do Grupo Afro Ijexá através da dança, música, vestimentas e da religião

Conheça o protagonismo negro do Grupo Afro Ijexá através da dança, música, vestimentas e da religião

O Grupo de Cultura Afro Ijexá nasceu em 2004 a partir do desejo de comunidade da Zona Sul de Teresina para fortalecer a luta na valorização e preservação da cultura negra, através da música e dança afro. Segundo a mãe de santo, Mãe Gardene de Oxóssi, atualmente 30 pessoas compõem o grupo. Compartilhe esta notícia no WhatsAppCompartilhe esta notícia no Telegram “Esse nome Ijexá foi dado pela preta velha mãe Maria Conga, que é nossa vovó, onde ela pediu pra gente fazer esse nome reverenciando a mamãe Oxum e também é um toque de tambor, tocado também pra ela, esse orixá, e é também uma cidade na África. Então o Ijexá tem toda uma mitologia, uma ciência”, explica a mãe de santo. Conforme mãe Gardene, os integrantes do grupo são crianças, jovens, adultos e idosos e nem todos têm uma ligação espiritual com a umbanda. A pluralidade religiosa no gruo é respeitada e acolhida. No grupo há manifestações culturais de dança afro, música e canto. A indumentária do Ijexá tem como cor principal o amarelo, que representa o ouro e a fertilidade. “Aqui a gente fortalece essa questão do empoderamento negro, questão das mulheres, porque o Ijexá ele é um grupo que o próprio nome já diz: reverência a mamãe Oxum. Então a gente fortalece principalmente esse papel da mulher, da jovem, da menina”, afirma mãe Gardene de Oxóssi. Tradicionalmente o grupo se apresenta em eventos de cultura negra no Piauí, como os Folguedos, Cultura negra na Ponte e diversas manifestações sociais. Na Vila São Francisco e no bairro Dagmar Maza, na Zona Sul de Teresina, também há uma tradicional festa da comunidade proporcionada pelo grupo Ijexá, a Feijoada da Mãe Preta. Segundo o pesquisador de cultura Igor Oliveira, falar do grupo afro Ijexá é falar de cultura que resgata o empoderamento das pessoas negras, principalmente por meio da religião. “A religião negra, a religião afro-indígena sempre foi polo de resistência, de criatividade, de criação de vida, de criação de estética. Então quando o grupo Ijexá está se apresentando, ele tá atualizando também essa vivência religiosa, esse vivencia politico-cultural”, destaca o pesquisador. Conheça o protagonismo negro do Grupo Afro Ijexá através da dança, música, vestimentas e da religião — Foto: Reprodução VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube

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