Fuvest: conheça as escritoras que compõem as primeiras listas de obras obrigatórias só com mulheres

Fuvest: conheça as escritoras que compõem as primeiras listas de obras obrigatórias só com mulheres

Novos livros vão valer da edição de 2026 à de 2028 do vestibular da Universidade de São Paulo Estante da Vivi | Vivian Masutti, do R7 27/11/2023 – 02h00 (Atualizado em 27/11/2023 – 09h22) Clarice Lispector (1920-1977)De origem ucraniana, Chaya Pinkhasivna Lispector emigrou para o Brasil em 1922 com seus familiares em razão da perseguição sofrida pelos judeus ucranianos em sua terra natal. A romancista e contista apresenta em sua obra traços bastante específicos, como a ruptura com a narrativa factual, e o uso intenso de fluxo de consciência e de metáforas, como sublinhou o crítico literário Alfredo BosiLEIA MAIS: Fuvest: nova lista de livros obrigatórios terá só autoras pela primeira vez na história Agência Estado Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)Poetisa, contista e escritora de literatura infantil, Sophia de Mello Breyner Andresen é proveniente de uma família de origem aristocrática portuguesa. Acreditava que a poesia representava um valor transformador fundamental e que era algo que lhe acontecia. Foi a segunda mulher a receber o Prêmio Camões, maior do mundo em literatura portuguesaLEIA MAIS: Eu ou mim? Veja os 11 erros de português mais comuns para evitar nas provas Reprodução/Comunidade Cultura e Arte Djaimilia Pereira de Almeida (1982-)Aos 41 anos, Ana Djaimilia dos Santos Pereira de Almeida Brito é a pessoa mais jovem a figurar na lista de leitura obrigatória da Fuvest. Nascida em Angola, a autora passou boa parte de sua vida em Portugal, onde se licenciou em estudos portugueses e obteve o título de doutora em teoria literária. É professora da Universidade de Nova York e já venceu o Prêmio Oceanos Folha de Pernambuco Paulina Chiziane (1955-)Moçambicana nascida no subúrbio de Maputo, Paulina Chiziane iniciou, mas não concluiu, o curso universitário de letras (linguística). Com uma atuação destacada em seu país durante o período da independência, afastou-se da política e passou a se dedicar à literatura na província de Zambézia. Primeira mulher a publicar um romance em Moçambique, foi também a primeira mulher africana agraciada com o Prêmio Camões Divulghação/Flipoços Conceição Evaristo (1946-)Poeta, contista e romancista brasileira, Maria da Conceição Evaristo de Brito aborda em suas obras temas de origem social, como a discriminação racial e de gênero. É considerada uma importante representante do movimento pós-modernista no Brasil. Professora universitária, Conceição Evaristo é responsável pela cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência do Instituto de Estudos Avançados da USP. Criou a expressão “escrevivência” para descrever o processo criativo de sua obra Rafael Arbex/Estadão Conteúdo Continua após a publicidade Lygia Fagundes Telles (1918-2022)Destacou-se como contista, embora tenha sido também uma importante romancista. Membro da Academia Brasileira de Letras, foi a segunda brasileira laureada com o Prêmio Camões. Foi reconhecida internacionalmente ainda em vida como “a grande dama da literatura brasileira” Flipar Rachel de Queiroz (1910-2003)Primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras e a receber o Prêmio Camões, Rachel de Queiroz é uma autora de destaque da literatura social nordestina. Extremamente hábil na análise psicológica de seus personagens, a autora estreou nas letras aos 19 anos Flipar Nísia Floresta (1810-1885)Foi o pseudônimo escolhido por Dionísia Gonçalves Pinto, considerada a primeira educadora e jornalista feminista do Brasil. Nascida no Rio Grande do Norte, a escritora denunciou também as injustiças cometidas contra os negros escravizados e os indígenas brasileiros Reprodução Narcisa Amália (1852-1924)Foi uma educadora, poetisa e jornalista brasileira: a primeira mulher a trabalhar profissionalmente como jornalista no Brasil. Dona de uma das poucas vozes femininas de sua época a trabalhar a ideia de identidade nacional, foi também antiescravista e republicana. Sua obra mereceu comentários elogiosos de Machado de Assis e de dom Pedro 2º Acervo Julia Lopes de Almeida (1862-1934)Escritora, cronista e teatróloga, foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras, mas seu nome foi excluído da lista de fundadores por ser mulher. Em seu lugar, entrou o nome do poeta português Filinto de Almeida, seu marido, popularmente conhecido como o “acadêmico consorte”. Também foi uma das precursoras da literatura infantil no Brasil Divulgação Continua após a publicidade Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record. Últimas

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