Caso Rafaela Drumond: delegado investigado no caso da escrivã encontrada morta faz acordo com MP para pagar multa de R$ 2 mil

Caso Rafaela Drumond: delegado investigado no caso da escrivã encontrada morta faz acordo com MP para pagar multa de R$ 2 mil

A sessão foi realizada no Juizado Especial da Comarca de Carandaí, no Campo das Vertentes, e analisava o crime de condescendência criminosa cometido pelo delegado – quando uma autoridade pública se omite diante de uma infração penal cometida por um subordinado. A imprensa não pôde participar da audiência, realizada a portas fechadas. Conforme a decisão, assinada pela juíza Marié Verceses da Silva Maia, o valor da multa será revertido ao Centro de Convivência e Permanência para idosos de Carandaí. Delegacia da Polícia Civil em Carandaí, onde trabalhava a escrivã Rafaela Drumond — Foto: Thaís Fullin/TV Integração Segundo o advogado do delegado, José Maria Fortes de Carvalho, ouvido pela TV Integração na saída da audiência, com o pagamento da multa, o caso será arquivado. “Com relação ao artigo 128 do artigo penal, que seria em citação ao suicídio, que não ficou em momento algum comprovado nos autos. Posteriormente, as acusações quanto ao assédio sexual e assédio moral, também imputado ao delegado e ao inspetor, também não houve prova nenhuma, nenhum indício, nenhum indício nem fraco não teve. Então todas essas acusações foram arquivadas, nada comprovado, como de início os nossos clientes foram acusados”. Mais cedo, a Polícia Civil informou que, na esfera administrativa, uma sindicância ainda apura eventual responsabilidade disciplinar do delegado. Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil que morreu em Barbacena — Foto: Reprodução/Redes Sociais Relembre o caso 09/06: Rafaela Drumond foi encontrada sem vida pelos pais em casa, que fica em um distrito de Antônio Carlos. A escrivã, que tinha 31 anos, era lotada em Carandaí. 12/06: Polícia Civil abre investigação sobre a morte da policial. Em paralelo à apuração policial, o Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) informou sobre o recebimento de diversas denúncias de que a vítima vinha sofrendo assédio moral, sexual, além de pressão com a sobrecarga no trabalho. 24/10: Justiça acata o pedido do Ministério Público de Minas Gerais acerca do caso. Com isso, ficou confirmado o arquivamento do inquérito policial que apurava o investigador Celso Trindade de Andrade. Com relação ao delegado Itamar Cláudio Netto, que o MP apontou omissão, a Justiça de Carandaí entendeu não ser competente para analisar o caso e o transferiu para o Juizado Especial Criminal, órgão responsável pelas infrações de “menor potencial ofensivo”. Caso Rafaela Drumond: Justiça realiza audiência preliminar em Carandaí VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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