“Aqui em casa a gente comemorou muito! Meu pai tá incrédulo! Voltou como se nada tivesse acontecido!”, disse Amanda, ainda sem acreditar. Tudo começou ainda em março de 2021, quando a família Ferreira castrou suas duas gatinhas: a Rab e a Lindinha, a fujona. Dias depois, Lindinha fugiu da casa. A família passou semanas procurando ela pelas ruas do bairro, e pedindo ajuda aos vizinhos, até desistir. “Procuramos muito pelo bairro, mandei mensagens para os vizinhos com a foto dela, mas desapareceu, e ficou esse mistério. Ficamos muito triste, choramos. A irmã dela, a Rab, ficou muito triste também, porque era a companheira dela”, lembrou Amanda. Depois de dois anos sumida, Lindinha voltou com os mesmos costumes, como o de comer na vasilha da irmã, Rab. — Foto: Arquivo pessoal/ Aman Mais de 600 dias se passaram sem nenhuma notícia de Lindinha, até que na última segunda-feira (20), véspera do aniversário de 25 anos de Amanda, o pai dela contou que um gato amarelo havia entrado na casa. “Pela manhã, eles viram uma gatinha amarela, muito parecida com a Lindinha, comendo no potinho de ração junto com a outra gata, a Rab. Ela só aparecia pela manhã”, contou. Lindinha fugiu no dia 5 de março de 2022, e na última segunda-feira ela voltou para casa, no dia 20 de novembro de 2023, exatos 627 dias, ou 1 ano, 8 meses e 17 dias depois. No fim da semana, na sexta (24), foi a vez de Amanda flagrar a gata em casa. Os pais dela ainda duvidaram que fosse a Lindinha, mas a dona reconheceu as marcas do pelo, a calda, um pequeno corte na orelha, e não teve dúvidas. Depois do encontro com Amanda, Lindinha voltou de vez para o convívio da família, passando o dia inteiro em casa, e voltando aos mesmos costumes. Agora, a casa voltou a ter duas gatinhas — Foto: Amanda Ferreira/ Arquivo pessoal A gente ficou brincando que ela é muito ‘canalha’, voltou como se nada tivesse acontecido, com as mesmas manias: comendo na vasilha da outra gata, deitando no mesmo lugar que gostava, fazendo um ‘8’ nas nossas pernas, da mesma forma de antes”, brincou Amanda. Agora, a família segue curiosa: onde a gatinha teria vivido durante esse tempo? “Eu acredito que, como fugiu logo depois de ser castrada, eu acho que alguém pensou que estava ferida e cuidou dela. Porque ela está ótima, saudável. Mas fica o mistério. Acho que nunca vamos ter certeza”. VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube
