Aos gritos, juíza obriga testemunha a chamá-la de excelência durante audiência

Aos gritos, juíza obriga testemunha a chamá-la de excelência durante audiência

Política Magistrada ainda acusou o homem de ‘bocudo’ e desconsiderou o depoimento dele durante audiência em Santa Catarina Cristyan Costa – 28 nov 2023 23:24 a- A+ Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. A juíza Kismara Brustolin, da vara da Justiça do Trabalho em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, durante audiência com testemunha – 14/11/2023 | Foto: Reprodução Aos gritos, a juíza Kismara Brustolin, da vara da Justiça do Trabalho em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, obrigou uma testemunha a chamá-la de “Excelência”, durante uma audiência que ocorreu em 14 de novembro. As imagens, contudo, só vieram à tona agora. Durante o ato, a magistrada interrompe a fala de um homem e o adverte para o pronome de tratamento. Ele interpela Kismara sobre a necessidade do pedido, ao passo que ela responde que, embora não seja obrigatório, deseja assim ser chamada. “É para dizer ‘o que a senhora deseja, Excelência’”, repreende Kismara. O homem, então, diz não entender o que está havendo e se propõe a dar mais informações. Ao dirigir-se para o advogado, a juíza ameaça: “Se ele não fizer isso, o depoimento terminará e não será considerado”. Em determinado momento, Kismara manda a testemunha parar de falar e o chama de “bocudo”. Audiência trabalhista na Justiça do Trabalho em Xanxerê-SC, a juíza Kismara Brustolin determina, aos gritos, que uma testemunha se dirija a ela com a frase: “O que a senhora deseja, excelência?”Não vou dizer o que penso da “educação” dela pq sou da região e vai saber, né?!???????? pic.twitter.com/Qzu1UO3J0C— Neide Atz Fiorio ✌???????????? (@NeideAtz) November 29, 2023 Visivelmente irritada, a juíza manda alguém de sua equipe tirar o homem do ar e avisa ao advogado que o depoimento da testemunha foi desconsiderado. Depois do episódio, o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina informou, em nota, que suspendeu a realização de audiências, por parte da juíza, e que “a Corregedoria Regional vai instaurar procedimento apuratório de irregularidade”. OAB se manifesta após juíza gritar em audiência “A Ordem dos Advogados do Brasil — Seccional de Santa Catarina, por sua presidente, vem por meio deste, solicitar apoio em razão de um lamentável ocorrido. Durante a audiência de instrução por videoconferência realizada no dia 14 de novembro deste ano, às 15h, na Vara de Trabalho de Xanxerê, a juíza substituta Kismara Brustolin apresentou atitudes e comportamentos agressivos para com os advogados, partes e testemunhas. Por este motivo, solicitamos providências urgentes no sentido de apurar com rigor o ocorrido para que esse tipo de comportamento não volte a se repetir.” Ver todos A Revista Oeste utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de privacidade Newsletter Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.

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