Depois de serem desafiados a solucionar 24 questões sobre linguagens e outras 24 sobre ciências da natureza nesta quarta-feira (29), os cerca de 400 mil alunos do terceiro ano do ensino médio terão que resolver testes de matemática, história e geografia amanhã, no segundo dia do Provão Paulista, processo que dá acesso à Universidade de São Paulo, Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Unesp (Universidade Estadual Paulista), Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia de São Paulo). • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu Whatsapp• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp• Compartilhe esta notícia pelo Telegram• Assine a newsletter R7 em Ponto O principal desafio do segundo dia, porém, será a redação: como essa é a primeira edição do exame destinado exclusivamente aos alunos de escolas públicas, ainda não dá para antecipar a abordagem que será cobrada pelos organizadores da prova. Assim como nos demais vestibulares que inspiraram a criação do Provão, os candidatos terão que desenvolver uma redação dissertativa-argumentativa sobre um tema atual e relevante — divulgado na hora. “Essa primeira edição visa começar a construir a identidade desse projeto que permitirá novo meio de ingresso para as universidades do estado”, disse o secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder. Na redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), por exemplo, os participantes devem dissertar sobre o tema proposto e sugerir um meio de solucionar o problema — a chamada proposta de intervenção do último parágrafo. Já na redação da Fuvest, é preciso discorrer criticamente sobre o tema, a fim de expor as ideias e posicionamentos dos futuros alunos da Universidade de São Paulo. Serão desclassificados do processo os alunos que pontuarem menos de 20% na redação. Apesar de a nota ser cumulativa dos três anos de ensino médio, como esta é a primeira edição do exame, os alunos matriculados no 3º ano em 2023 terão suas notas compostas pela prova de múltipla escolha (80%) e pela redação (20%). Ao todo, são 15.369 vagas nas universidades estaduais, para ingressão em 2024. Os candidatos selecionaram até 11 cursos que desejam estudar, mas podem alterar as opções até 8 de dezembro. *Sob supervisão de Pedro Marques