Kfir Bibas, de 10 meses, é o refém mais jovem sequestrado pelos terroristas do Hamas. O bebê foi levado para um dos cativeiros no subterrâneo de Gaza juntamente com o irmão, de 4 anos, e os pais durante o ataque terrorista do dia 7 de outubro, que resultou no massacre de 1.200 pessoas e desencadeou a guerra na região.
“Não sabemos como estão Kfir, de apenas 10 meses, Ariel e seus pais. Nós nos perguntamos quem os consola quando choram, se são alimentados e se têm meios para manter sua higiene”, diz a tia Ofri Bibas Levy ao jornal israelense Yedioth Ahronoth.
Manifestantes se reuniram, nesta terça-feira (28), em uma praça no centro de Tel Aviv — que está sendo chamada de praça dos Reféns — para pressionar as autoridades internacionais a buscar e libertar os reféns.
Pelo menos 240 pessoas foram levadas para o outro lado da fronteira à força, e 161 continuam nas mãos dos terroristas, segundo o governo.
“Apelamos ao envolvimento dos Estados Unidos e do Catar e insistimos em dar-lhes acesso à Cruz Vermelha para fornecer medicamentos essenciais que salvam vidas durante a sua prisão”, disse a tia.
A primeira trégua da guerra começou na sexta-feira (24), e poucas horas depois alguns reféns que estavam com o Hamas foram libertados. Até agora, cinco grupos de cerca de dez pessoas, entre israelenses e estrangeiros, foram soltos.
Desde então, Kfir Bibas e sua família aguardam para serem incluídos na lista de reféns que serão trocados por prisioneiros palestinos. Estima-se que outras seis crianças estejam em poder dos terroristas.
Mulheres, crianças e idosas tiveram prioridade para deixar os cativeiros do Hamas. Os homens e os militares sequestrados não têm prazo para retornar para casa.
A trégua, que foi ampliada em dois dias, termina nesta quarta-feira (29), e Israel já teria demonstrado interesse em seguir com a suspensão dos ataques para conseguir trazer de volta mais pessoas.
Sorrisos e lágrimas marcam reencontro de reféns de terroristas do Hamas com familiares