Silvana usou o termo “macumbeira” ao se referir à família do noivo da atriz, André Luiz Frambach, que é espírita kardecista. O termo é considerado pejorativo para se referir a religiões de matriz africana. “Esqueci de te desejar… que você tenha um ótimo natal aí com todos os guias dessa família macumbeira. kkkkkk”, escreveu Silvana, em mensagem enviada à filha no Natal de 2022, pelo Whatsapp. Segundo a delegada Rita de Cassia Salim Tavares, responsável pela investigação, Silvana cometeu um ato de intolerância religiosa e atacou a comunidade formada por religiosos de matriz africana. “O teor da mensagem cujo conteúdo é de intolerância religiosa extravasou a esfera privada atingindo toda uma comunidade formada por religiões de matriz africana, pois foi recebida como insulto, intolerância, preconceito e ódio aos preceitos da referida religião”, diz a delegada em seu relatório. A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio apresentou a notícia-crime por entender que a mensagem da mãe da atriz se configuraria como “ato discriminatório travestido de formas contemporâneas de racismo”. Fantástico: pais de Larissa Manoela retiraram R$ 5 milhões de empresa da filha enquanto eram administradores Crise entre atriz e os pais Larissa conta que, por falta de pagamento, ficou sem plano de saúde por três meses; foi impedida de entrar num imóvel da família – e descobriu que as retiradas feitas pelos pais somam R$5 milhões no último ano. Larissa Manoela em cena de ‘Além da Ilusão’ com a mãe — Foto: Globo / Camilla Maia O que diz a defesa de Silvana Os advogados de Silvana Taques, mãe da atriz e influenciadora Larissa Manoela, acabam de entrar com uma ação judicial pedindo o arquivamento da denúncia contra racismo religioso. Conforme Maiko Roberto Maier, do escritório Silva & Silva Advogados, de Florianópolis (SC), não existem indícios mínimos de provas contra Silvana, por isso o caso deve ser arquivado. A mãe da atriz foi acusada em agosto deste ano por meio de uma denúncia apresentada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa no Estado do Rio de Janeiro. A acusação alegou a prática de intolerância religiosa pois, na conversa em que teve com a filha em um aplicativo de conversas, Silvana teria chamado a família do genro, André Luiz Frambach, de “macumbeira”. Contudo, de acordo com Maier, o processo teve início a partir de um print de conversas do WhatsApp, sem que fosse possível comprovar a sua verdadeira autenticidade. “Isso acarreta a ilegalidade da prova”, conforme Maier explica. A partir de agora, os delegados responsáveis pela acusação analisam o pedido de arquivamento do caso.