Lar Educação UnB terá processo seletivo exclusivo para pessoas com mais de 60 anos a partir de 2024

UnB terá processo seletivo exclusivo para pessoas com mais de 60 anos a partir de 2024

por Agencia Brasil
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A UnB (Universidade de Brasília) informou que abrirá um processo seletivo exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais como parte de uma política de valorização de pessoas idosas na sociedade. A UnB tem trabalhado para implementar a Pespc (Política do Envelhecer Saudável, Participativo e Cidadão) e, entre as medidas, está o vestibular exclusivo para essa faixa etária. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu Whatsapp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto A iniciativa foi divulgada após reunião da Câmara de Direitos Humanos (CDH) da universidade, que enumerou três iniciativas para a terceira idade: a criação de atividades, ações, projetos e programas para inclusão, valorização e respeito à dignidade das pessoas idosas; o enfrentamento ao etarismo, e o envelhecer como direito. O etarismo é o preconceito que a pessoa sofre em função da idade. Entre os compromissos assumidos pela UnB, está “a realização do processo seletivo voltado a pessoas idosas, com 60 anos ou mais, para ingresso em cursos de graduação da UnB”. Os detalhes com datas, números de vagas e cursos que terão vagas disponíveis serão divulgados em breve. A reitora da UnB, Márcia Abrahão, indicou que a primeira prova deve ser realizada no primeiro semestre de 2024. “O processo seletivo será uma redação. Para que as ações da política se concretizem é preciso que a comunidade se engaje e colabore”, destacou. A Política do Envelhecer Saudável, Participativo e Cidadão foi definida pela UnB em fevereiro de 2023 quando a Comissão de Direitos Humanos da Instituição aprovou documento com as diretrizes para “preparar as gerações para o envelhecimento saudável, participativo, digno e cidadão”.  O documento prevê a criação de medidas que valorizem os idosos, seus conhecimentos, memórias e contribuições para universidade. Entre os objetivos, está “ampliar a participação de pessoas idosas como estudantes e como participantes de equipes de projetos de pesquisa e extensão”.  A política foi apresentada como necessária devido ao cenário social de transição demográfica. No Distrito Federal, em 2030, haverá aproximadamente 565 mil pessoas idosas, segundo dados da Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal). Fuvest: conheça as escritoras que compõem as primeiras listas de obras obrigatórias só com mulheres

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