Os alunos que farão a segunda fase do vestibular da Unicamp, neste domingo (3) e segunda-feira (4), devem tomar cuidado com as instruções dos enunciados e tentar escrever respostas claras e objetivas nesta etapa do processo. Para isso, é preciso evitar respostas muito compridas, que podem gerar alguma contradição e reduzir a pontuação. Dos 60.241 candidatos que realizaram a prova no dia 29, 13.447 foram chamados para a segunda fase do processo, que dá acesso a uma de 2.537 vagas, em 69 cursos de graduação. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto A segunda fase do processo é discursiva e dividida entre as provas comuns para todos e a específica, conforme o curso escolhido. O coordenador pedagógico do cursinho Poliedro, de Campinas, Sandro Vimer Valentini Júnior, explica que existem dois tipos de instrução, que podem se apresentar em um mesmo enunciado, já que cada questão é composta de dois itens. “É importante lembrar que existem questões que demandam extrapolação das informações oferecidas, e questões que buscam avaliar a capacidade de leitura e inferências dos vestibulandos.” Desse modo, é preciso ficar atento ao que cada enunciado pede, para não divagar e correr risco de zerar a questão. No primeiro dia, igual para todos, os candidatos terão cinco horas para responder a seis questões de português e literatura, duas questões interdisciplinares de inglês e dois enunciados que cobrarão mais de um conteúdo de ciências da natureza. O dia seguinte tem prova interdisciplinar de ciências humanas e prova de matemática, que varia conforme o curso — são seis questões para cursos de ciências exatas e quatro para cursos das áreas de ciências biológicas e ciências humanas. A prova de conhecimentos específicos varia de acordo com o curso. Confira as disciplinas, e o número de questões, que compõem a etapa: • curso na área de ciências biológicas: biologia (oito) e química (seis); • curso na área de ciências exatas: física (seis) e química (seis); e • curso na área de ciências humanas: geografia (seis), história (seis), filosofia (uma) e sociologia (uma). Cada questão vale quatro pontos. A redação, realizada no primeiro dia, vai até 12 pontos. Os candidatos podem esperar enunciados que cobrem análise sintática e morfológica, e figuras de linguagem, segundo os professores do cursinho Oficina do Estudante. Na parte de ciências humanas, a tendência é cair cidadania, movimentos sociais, questões raciais, diversidade cultural e interseccionalidade. Outros assuntos que podem ser cobrados são filosofia política clássica e o movimento iluminista. Para a segunda fase, podem aparecer questões sobre obras literárias que não caíram na primeira etapa, como Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e canções de Cartola, que nasceu no começo do século 20 e é considerado um dos maiores sambistas brasileiros. “Nas minhas projeções, a Unicamp pode colocar alguma questão sobre América Espanhola”, diz o professor Marcus Vinícius de Morais, da Oficina do Estudante, sobre a parte de história. Em geografia, é comum que sejam cobrados temas como urbanização, agropecuária e população mundial, isto é, consequências da transição demográfica no sistema de previdência e na saúde. Os professores destacam que a Unicamp costuma cobrar relevo brasileiro, Amazônia e clima. *Sob a supervisão de Pedro Marques
Unicamp 2024: aluno precisa seguir instruções para não perder pontos na 2ª fase; saiba o que fazer
postagem anterior