O Conselho de Segurança Nacional de Israel elevou nesta segunda-feira (4) o alerta de viagens a cidadãos do país depois de identificar “esforços crescentes do Irã, de grupos jihadistas e do Hamas para prejudicar alvos israelenses ou judeus” no contexto da guerra em curso contra o grupo terrorista palestino na Faixa de Gaza.
“O nível de ameaça para [viagens para] muitos países da Europa Ocidental (incluindo Reino Unido, França e Alemanha), América do Sul (incluindo Brasil e Argentina), assim como Austrália e Rússia, foi elevado para o nível 2, com uma recomendação de extrema cautela”, informou em comunicado o conselho.
“O nível de ameaça para os países da África (incluindo África do Sul e Eritreia) e Ásia Central (incluindo Uzbequistão, Cazaquistão, Quirguistão e Turcomenistão) foi elevado para o nível 3, com a recomendação de reconsiderar viagens não essenciais a esses locais”, acrescenta o texto.
Segundo o conselho, houve “aumento dos esforços do Irã e de seus representantes, incluindo o Hamas e as facções da Jihad Global, para atacar alvos israelenses e judeus em todo o mundo, e há um aumento constante e significativo de incitação, tentativas de ataques e manifestações de antissemitismo em muitos países”.
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“O Conselho de Segurança reitera e ressalta sua recomendação de ponderar a essencialidade da viagem neste momento, e os cidadãos israelenses que viajam para o exterior estão sendo aconselhados a escolher seus destinos com sabedoria, tomando as medidas de precaução recomendadas onde quer que estejam”, afirmou.
O conselho israelense também enfatizou a necessidade de “adiar viagens a países para os quais foram emitidos avisos e, em particular, os árabes e do Oriente Médio, do norte do Cáucaso, países que fazem fronteira com o Irã e vários outros muçulmanos na Ásia”.
O órgão aconselhou os cidadãos a verificarem “se houve protestos e violência anti-Israel no país de destino, inclusive para os quais foram emitidos avisos de viagem”.
O Conselho Nacional recomenda aos cidadãos que “evitem exibir abertamente suas identidades israelenses, além de ficar longe de manifestações e protestos, mantendo-se vigilantes no exterior”.