Chanceler do país, Olaf Scholz elogiou os atos e disse ser ‘absolutamente necessário levantar a voz’ contra o racismo e o ódio
Redação Oeste –
Milhares de alemães saíram às ruas de Berlim, neste domingo, 10, em uma manifestação de apoio a Israel e repúdio ao antissemitismo.
Com o slogan “Nunca mais é agora”, pessoas marcharam sob chuva do parque Tiergarten até o Portão de Brandemburgo, onde foi realizado um pronunciamento. Muitos carregavam bandeiras de Israel.
Uma semana depois do ataque terrorista do Hamas, que matou milhares de israelenses em 7 de outubro, foram registrados na Alemanha 202 incidentes antissemitas, um crescimento de 240% em relação ao ano passado.
“Em nome do governo alemão, direi muito claramente: ‘Não permitiremos que a nossa democracia livre seja destruída por idiotas cheios de ódio’”, disse Hubertus Heil, ministro do Trabalho.
Em publicação no Twitter/X, o chanceler Olaf Scholz disse ser “absolutamente necessário levantar a voz” contra o antissemitismo, o racismo e o ódio.
“Esse é o sinal importante que vem de muitos hoje no Portão de Brandemburgo”, observou o chefe do Executivo. “Quanto mais vozes soarem alto, mais eficazes seremos.”
Es ist absolut notwendig, unsere Stimme zu erheben gegen Antisemitismus, gegen Rassismus, Hass und Hetze. #NieWiederIstJetzt – das ist das wichtige Zeichen, das heute von den Vielen am Brandenburger Tor ausgeht! Je mehr Stimmen laut werden, desto wirksamer sind wir.
— Bundeskanzler Olaf Scholz (@Bundeskanzler) December 10, 2023
Belgas também fazem protesto contra o antissemitismo
Em Bruxelas, quatro mil pessoas também realizaram hoje uma manifestação pacífica contra o antissemitismo.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram manifestantes agitando bandeiras da Bélgica e ergueram faixas com os dizeres: “Não é preciso ser judeu para marchar contra o antissemitismo” e “a alegria judaica é resistência”.
Em entrevista ao portal de notícias TVP World, Carrol Bor, que participou da manifestação, declarou que há um ressurgimento do antissemitismo, “que tem sido importado do Oriente Médio”, com o conflito, para a Europa.
Arthur Barsalou, outro manifestante, disse que a manifestação “serve para mostrar que a nossa sociedade não tolera qualquer forma de racismo, incluindo o antissemitismo”.
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