Como a vida marinha em equilíbrio tem sido fonte de renda e gerado milhões de empregos

Como a vida marinha em equilíbrio tem sido fonte de renda e gerado milhões de empregos

Pequisadores fazem flagrantes inusitados de jubartes no arquipélago de Abrolhos — Foto: Reprodução/TV Globo Impacto econômico e ambiental da jornada das baleias Arquipélago de Abrolhos: região no litoral Sul da Bahia é visitada por jubartes todo ano A viagem começou pelo primeiro Parque Marinho do Brasil, no arquipélago de Abrolhos, no Sul da Bahia. O percurso foi feito ao lado de pesquisadores do Projeto Baleia Jubarte, que desde 1988 estudam rotas milenares que começam na Antártida, onde todos os anos as jubartes enfrentam um jejum de oito meses na travessia do continente gelado até o nordeste brasileiro. Pesquisadores encontram jubarte fêmea com um filhote no litoral sul da Bahia — Foto: Reprodução/TV Globo Além de uma rica atração turística que movimenta cerca de 15 bilhões por ano, a jornada das baleias combate o aquecimento global. Por onde passam, elas aumentam a produtividade das microalgas que reduzem o gás carbônico na atmosfera. “Hoje esse animal, a gente vem fazendo alguns estudos, e eles têm uma importância na ciclagem de nutrientes”, destaca o biólogo Sergio Cipolotti, do Projeto Baleia Jubarte. Baleia franca é avistada por pesquisadores no litoral sul da Bahia — Foto: Reprodução/TV Globo Durante a expedição, após muitos anos sem vê-las, o programa registra o momento em que os pesquisadores avistam uma baleia franca, algo raríssimo por ser uma espécie muito ameaçada que, durante o período colonial. Veja no vídeo abaixo. “É uma espécie muito ameaçada. Durante o período colonial, a baleia caçada era a baleia franca, que inglês chama-se “right whale”, que é a baleia certa para matar”, conta Bia Hetzel, fotógrafa e escritora. Pesquisadores têm encontro com baleia franca no litoral sul da Bahia O valor dos corais Entenda como corais são usados para na produção de remédios contra doenças como aids e her Corais são o tesouro da economia azul. Dezoito milhões de brasileiros dependem deles de alguma forma. Em Arraial D’Ajuda, a reportagem conhece o projeto ‘Coral Vivo’ e mostra como os pesquisadores investigam a convivência das espécies. A conta que os corais desenvolvem mecanismos de defesa e algumas substâncias químicas para repelir os predadores. Enzimas que valem ouro na chamada Biotecnologia Azul. “Produção de moléculas, biotivos, fármacos, remédios, cosméticos”, diz Ronaldo Francini, biólogo do Centro de Biologia Marinha da USP. Enzimas dos corais são usadas para produção de remédios que combatem doenças com Aids e Herpes — Foto: Reprodução/TV Globo Plantação de algas em fazendas marinhas Cultivo de algas: conheça técnica adotada que pode gerar renda de até 10 mil por família Na Praia Vermelha, em Ilha Grande, no Rio de Janeiro, o Globo Repórter conheceu o casal que administra 38 hectares de fazendas marinhas, onde o biólogo marinho Miguel Sepulveda está plantando algas. O projeto iniciou no final dos anos 90 e hoje tem quatro funcionários, com renda maior que o salário mínimo. O programa mostra que o cultivo de algas pode gerar uma renda de até R$ 10 mil por mês para uma família que aprende a técnica. Plantação de algas marinhas Kappaphycus alvarezii em fazenda no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo Solução para lidar com escassez de peixes Reprodução de peixes O programa apresenta as novas profissões que estão auxiliando no combate ao comércio ilegal de peixes ornamentais. São cerca de 38 milhões no país – alguns ameaçados de extinção que são caçados por ano. Nos tanques do laboratório do Instituto Federal do Espírito Santo, o único no Brasil voltado totalmente para pesca o engenheiro Henrique Lavander está aperfeiçoando a técnica de reprodução das espécies marinhas. Um deles, cor-de-abóbora é o popstar dos aquários, por causa do cinema: o “Nemo”. Reprodução marinha no Instituto Federal do Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa abaixo: Edição de 15/12/2023 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter:

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