A OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu nesta quinta-feira aos governos que tratem os cigarros eletrônicos de forma semelhante ao tabaco e proíbam todos os sabores, ameaçando as apostas das empresas de cigarros em alternativas ao fumo. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Alguns pesquisadores, ativistas e governos veem os cigarros eletrônicos, ou vaporizadores, como uma ferramenta fundamental na redução das mortes e doenças causadas pelo tabagismo. Mas a agência da ONU disse que são necessárias “medidas urgentes” para controlá-los. Citando estudos, a OMS afirmou que não há provas suficientes de que os vapes ajudem os fumantes a deixar de fumar, disse que eles são prejudiciais à saúde e que podem levar à dependência da nicotina entre os não fumantes, especialmente crianças e jovens. Mais jovens entre os 13 e os 15 anos utilizam vapes do que adultos em todas as regiões da OMS, devido ao marketing agressivo, acrescentou a organização. “Os jovens estão sendo recrutados e presos desde cedo ao uso de cigarros eletrônicos e podem ficar viciados na nicotina”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, exortando os países a implementar medidas rigorosas. A OMS apelou a mudanças, incluindo a proibição de todos os agentes aromatizantes, como o mentol, e a aplicação de medidas de controle do tabaco aos vapes, incluindo impostos elevados e proibição de uso em locais públicos. A OMS não tem autoridade sobre as regulamentações nacionais e apenas fornece orientações. Mas as suas recomendações são frequentemente adotadas voluntariamente. Copyright © Thomson Reuters.