Celebrando dois anos desde seu IPO, o Nubank, gigante brasileira das fintechs, reflete sobre uma jornada marcada por marcos significativos e desafios inesperados. Quando abriu seu capital, arrecadando US$ 2,3 bilhões, o Nubank ainda enfrentava prejuízos, contando com 48 milhões de clientes. Atualmente, a história é outra, com lucros expressivos de US$ 303 milhões no terceiro trimestre de 2023 e uma base de mais de 89 milhões de usuários. Montanha-russa das ações: do pico à queda A estreia do Nubank na Bolsa de Nova York foi grandiosa, com ações inicialmente precificadas em US$ 9 e atingindo a máxima de US$ 11,85 nos dias subsequentes. Esse breve momento tornou o Nubank o banco mais valioso da América Latina, ultrapassando até mesmo o gigante Itaú Unibanco. Contudo, a euforia não perdurou, e a trajetória das ações entrou em declínio, refletindo uma mudança de perspectiva em relação às fintechs. Atualmente, as ações fecham a US$ 8,44, abaixo do preço inicial do IPO. Adaptação e crescimento pós-IPO O Nubank defende que o timing do IPO foi estrategicamente escolhido, proporcionando à empresa uma capitalização robusta para enfrentar um ambiente macroeconômico desafiador que se delineou no ano seguinte. Desde sua abertura de capital, a fintech implementou 65 novos produtos e recursos em seu aplicativo, marcando uma evolução contínua. O Brasil, que antes era o principal mercado da fintech, agora divide espaço com o México e a Colômbia, onde a presença do Nubank cresce consideravelmente. Perspectivas para o futuro: crescimento além das fronteiras Diante do futuro, o CEO do Nubank aponta dois caminhos estratégicos para o crescimento: a expansão internacional e o aumento da participação de mercado. Enquanto o Brasil permanece como o foco principal, com a ampliação da base de clientes e do portfólio de serviços, o potencial no México e na Colômbia é destacado como uma oportunidade promissora. O Nubank vislumbra um horizonte global, onde a inovação e a adaptabilidade continuarão a ser suas principais ferramentas. Nesses dois anos pós-IPO, o Nubank escreveu uma narrativa de resiliência, aprendizado e busca contínua por novos horizontes. A trajetória das ações pode ter seus altos e baixos, mas a essência inovadora do roxinho permanece firme, prometendo mais capítulos emocionantes nessa revolução da fintech. Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com
