O ex-subprocurador-geral da República Paulo Gonet é o 44º procurador-geral da República do país. Ele foi aprovado depois de sabatina no Senado na quarta-feira (13), por 65 votos favoráveis, 11 contrários e 1 abstenção, e foi empossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (18). No Ministério Público Federal (MPF), onde ingressou por concurso público em 1987, Gonet era o vice-procurador-geral eleitoral quando foi indicado por Lula para chefiar o órgão. Ele foi responsável por elaborar o parecer do Ministério Público para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarasse a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) pela conduta do ex-presidente em encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho de 2022. Na ocasião, Bolsonaro levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas sem apresentar provas e atacou o sistema eleitoral brasileiro. “Não me embaçou a visão para o principal: a percepção de que o direito foi feito para as pessoas, devendo ser tratado como instrumento indispensável para que todos possam, com autonomia, buscar a realização como seres humanos responsáveis pela própria vida e corresponsáveis pela história do nosso tempo”, discursou Gonet na sabatina no Senado. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Na prática, como PGR, Gonet poderá propor investigações e denúncias contra autoridades com foro privilegiado. Além disso, terá que se manifestar em inquéritos que envolvam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e em eventuais ações contra o presidente Lula.