O influenciador fitness Renato Cariani foi indiciado pela Polícia Federal, nesta segunda-feira (18), pelos crimes de associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e tráfico equiparado — já que ele vendia um insumo usado na produção de drogas. Cariani prestou depoimento durante quatro horas na sede da PF nesta tarde. Suspeito de envolvimento em um esquema que teria desviado 12 toneladas de produtos químicos para a produção de drogas, ele chegou acompanhado do advogado e não conversou com a imprensa. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Segundo a PF, a empresa Anidrol, que tem o influenciador como um dos sócios, começou a ser investigada em 2015, depois que uma farmacêutica denunciou a emissão de notas fiscais falsas. A empresa teria vendido produtos químicos controlados para serem usados na produção e no refino de drogas. Além disso, as transações eram mascaradas pela emissão de notas frias. A investigação ainda revela que a quantidade de produto negociada seria suficiente para produzir até 15 toneladas de crack ou cocaína. Em 2021, Cariani admitiu à Polícia Civil ser o técnico responsável pela empresa, ou seja, as transações financeiras teriam que passar por ele. Operação A PF desarticulou, na última terça-feira (12), um esquema que teria desviado 12 toneladas de produtos químicos para a produção de cocaína e crack. Entre as drogas encontradas estão, em grandes quantidades, fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila — o suficiente para preparar mais de 19 toneladas de entorpecentes prontos para consumo. Mais de 70 agentes cumpriram 18 mandados de busca e apreensão em São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Ribeirão Preto, Diadema, Praia Grande, Guarujá, Curitiba e Rubim (MG). No esquema, ainda há endereços no Paraná.