Política Edital prevê a criação de peças publicitárias para o gabinete do governador e para secretarias estaduais Redação Oeste – 26 dez 2023 21:15 a- A+ Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Romeu Zema, governador de Minas Gerais: licitação milionária na área publicitária | Foto: Reprodução/Redes Sociais O governo de Minas Gerais, comandado pelo governador Romeu Zema (Novo), abriu um processo de licitação para contratar cinco agências de publicidade por um ano pelo valor de R$ 147 milhões. + Leia mais notícias da Política em Oeste O edital foi publicado na última sexta-feira, 22, e prevê a criação de peças publicitárias para o gabinete do governador e para secretarias estaduais. Entre outros objetivos, está previsto o de “fortalecer a imagem institucional do governo”. Leia mais: Segundo o edital, as empresas concorrentes devem enviar um plano de comunicação publicitária elaborada a partir de briefing proposto pelo governo, com o tema focado na redução da pobreza e da extrema pobreza. Foram apresentados exemplos e citados mais de 120 programas do governo para mitigar o problema social. O governo de Minas Gerais foi procurado para comentar a licitação, mas não se pronunciou até a publicação deste texto. Governador de Minas Gerais versus presidente do Senado O presidente do Senado Rodrigo Pacheco, que recentemente criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema | Foto: Lula Marques/Agência Brasil No início do mês, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo federal pedirá uma extensão do prazo para pagamento da dívida do Estado de Minas Gerais até 31 de março de 2024. A dívida é de R$ 165 bilhões e tem causado trocas de farpas entre o governador mineiro e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem encabeçado discussões sobre o assunto junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O chefe do governo de Minas Gerais também esteve recentemente no noticiário nacional por causa do seu próprio salário. Ele sancionou aumento de quase 300% na própria remuneração, de forma escalonada, até 2025. A Advocacia-Geral da União considerou o aumento inconstitucional em manifestação em ação impetrada pela Confederação das Carreiras Típicas de Estado. No último dia 18, o Supremo Tribunal Federal formou maioria e rejeitou a ação que questionava o aumento. Leia também: “O novo alvo do ‘consórcio’”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 177 da Revista Oeste Revista Oeste, com informações da Agência Estado