Política De acordo com o TCU, processo eleitoral brasileiro segue ‘as melhores práticas internacionais’ Redação Oeste – 26 dez 2023 18:35 a- A+ Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. TCU afirma que risco de fraude nas urnas eletrônicas brasileiras é próxima a 0% | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil O Tribunal de Contas da União (TCU) completou a quarta e a quinta etapas da auditoria que conduziu sobre as eleições gerais de 2022. O órgão reafirmou a segurança do sistema eleitoral mais uma vez, concluindo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está de acordo com “as melhores práticas internacionais”. O órgão ainda afirmou que a probabilidade de fraude nas urnas eletrônicas usadas no país é próxima de 0%. + Leia mais notícias da Política em Oeste No processo, o TCU verificou 9 milhões de informações de 4.577 boletins de urna, que correspondem ao mesmo número de seções eleitorais, entregues fisicamente pelo TSE depois do primeiro turno das eleições. A análise também contou com 1.163 boletins de urnas recolhidos no dia das votações, nos dois turnos. O material foi coletado por 54 auditores de controle externo do TCU, em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. Os materiais foram conferidos por 15 auditores na sede do Tribunal de Contas, em Brasília, durante os dias das votações. A comparação foi feita entre os boletins de urna em papel, que são impressos e assinados depois do término da votação, e os dados utilizados pelo TSE para totalização dos votos, referentes aos mesmos boletins. Em ambas as análises, nenhuma divergência foi encontrada. A auditoria do TCU sobre as urnas eletrônicas Urnas eletrônicas: sistema recebeu elogios do TCU | Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE A auditoria encontrou 100% de correspondência entre as informações das urnas eletrônicas — impressos nos boletins de urna — e os dados que o TSE divulgou referentes aos mesmos boletins, como resultado do primeiro turno das eleições gerais de 2022. Assim, o TCU concluiu que a probabilidade de fraude é de praticamente 0%. “Considerando que nenhum BU (boletim de urna) com divergência foi identificado na amostra auditada, infere-se que a probabilidade de erro ou fraude na totalização de votos capazes de alterar o resultado da eleição para presidente da República no primeiro turno se aproxima de 0%, quando analisada a situação do candidato com mais votos”, afirma o relatório assinado pelo ministro Jhonatan de Jesus. Para os demais candidatos à Presidência da República, a probabilidade de que tenha havido erro ou fraude capaz de alterar o resultado em desfavor a algum deles é ainda mais insignificante, conclui no relatório. Revista Oeste, com informações da Agência Estado