‘Pônei-terapeuta’ ajuda pacientes em cuidado paliativo na Rússia

Dietrich, de 23 anos, têm visitado hospitais de Moscou há mais de um ano; contato com animais ajuda a aliviar estresse e solidão Saúde | Do R7, com informações da Reuters 27/12/2023 – 14h09 A voluntária Anastasia Kozyr e seu pônei Dietrich, um animal de 23 anos, têm visitado hospitais de Moscou, capital da Rússia, desde novembro de 2022. O objetivo é trazer alívio e alegria a pacientes em cuidados paliativos, em uma espécie de terapia assistida por animais Evgenia Novozhenina/Reuters A ideia surgiu após Anastasia descobrir que pôneis e cavalos em miniatura são usados para trazer conforto a pessoas doentes ou sob estresse. E com a ajuda de um amigo, ela decidiu fazer o mesmo: tornar Dietrich um “pônei-terapeuta” Evgenia Novozhenina/Reuters “Dietrich é simplesmente maravilhoso. Eu quero compartilhá-lo com todos”, diz à Reuters a cuidadora do pônei Evgenia Novozhenina/Reuters “Eu acho que as pessoas em hospitais não têm a oportunidade de visitar um estábulo ou ter contato com animais, e acredito que eles sintam falta dessa companhia. Me sinto feliz em poder proporcionar às pessoas a oportunidade de tocar um animal bonito, peludo, macio e gentil”, afirma Anastasia Evgenia Novozhenina/Reuters Apesar da sua aparência meio conto de fadas, Dietrich está longe de ser um pônei tímido. Ele é brincalhão e tem o hábito de estalar os lábios, habilidade desenvolvida no campo e usada para chamar a atenção de pedestres, que imediatamente ficavam encantados e lhe ofereciam petiscos Evgenia Novozhenina/Reuters Continua após a publicidade Profissionais de saúde e especialistas em cuidados paliativos concordam: muitos pacientes sentem falta de poder acariciar um animal ou cuidar de um bicho de estimação. Portanto, as visitas de Dietrich podem ser alegres e uma distração positiva para alguns pacientes internados há muito tempo Evgenia Novozhenina/Reuters A terapia assistida por animais, ou zooterapia, também costuma contar com a ajuda de cães e ajuda aliviar o estresse e a solidão, além de ajudar no tratamento de sequelas e incentivar a socialização Evgenia Novozhenina/Reuters Últimas