Quando completou 58 anos, Christianne Ireland já havia enfrentado dois divórcios, além de ficar dependente do álcool
Redação Oeste –
Christianne Ireland, filha do ex-piloto de Fórmula 1 Innes Ireland, passou de mulher rica a sem-teto, até conseguir mudar novamente o rumo de sua vida.
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Ela cresceu acompanhada do pai e passava seus dias com outros campeões da categoria, como Stirling Moss e Graham Hill. No entanto, em 2016, ela ficou sem moradia e viciada em álcool. Quando conta sobre seus primeiros anos de convivência com o pai, ela diz que era como “viver em um circo”.
“Stirling [automobilista britânico que foi quatro vezes vice-campeão da Fórmula 1] era o melhor amigo dele”, conta Christianne. “Frank Williams [fundador e dirigente da equipe de Fórmula 1 Williams] aparecia e íamos jantar na casa de Stirling. Eu era colocada no carro e partíamos.”
Christianne não teve escolha
Quando completou 58 anos, Christianne já havia enfrentado dois divórcios, além de ser dependente de álcool. Ela disse que não teve escolha a não ser abandonar sua antiga casa para viver em um abrigo.
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“A partir das 8h, tinha que sair do abrigo”, relata a filha do ex-piloto de Fórmula 1. “Não sabia viver nas ruas. Não conhecia ninguém. A maior parte do meu dia era dedicado a tentar garantir que não bebesse, porque assim que eu começava, perdia o controle.”
O voluntariado a ajudou
Christianne foi incentivada a atuar como voluntária em uma instituição de caridade. De acordo com ela, isso se tornou parte de sua recuperação.
“Nos dias em que estava muito mal e queria sair e pegar uma bebida, bastava colocar um pé na frente do outro e ir até a horta”, lembra ela, conforme o site BBC News. Isso a ajudou a livrar-se do álcool. Depois de alguns meses, ela conseguiu encontrar um emprego e alugar um apartamento.
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Agora, Christianne trabalha como gerente de apoio na instituição de caridade, onde atua como voluntária. Ela ajuda a supervisionar um projeto de doação de alimentos para pessoas necessitadas.
Christianne diz que “perder tudo a tornou uma pessoa melhor”. “De certa forma, olhando para trás, vejo [essa experiência] como a de uma cobra que troca de pele”, disse. “E, então, me encontrei.”
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Ela também incentiva outras pessoas a considerarem o voluntariado como uma resolução de Ano Novo. “Nunca é tarde para fazer uma mudança”, afirma. “Basta continuar colocando um pé na frente do outro e as coisas vão acontecer.”
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