Justiça mantém prisão de homem suspeito de agredir mulher em restaurante por pensar que ela era trans

Justiça mantém prisão de homem suspeito de agredir mulher em restaurante por pensar que ela era trans

O caso ocorreu na noite do sábado (23), no restaurante Guaiamum Gigante, no bairro do Parnamirim, na Zona Norte da capital pernambucana. De acordo com o TJPE, durante a audiência de custódia, foram verificadas as condições do cumprimento do mandado de prisão expedido contra o suspeito. Após a sessão, Salmento de Sá foi encaminhado para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Porte ilegal de arma e violência doméstica Ainda de acordo com o delegado, Salmento negou que agrediu a vítima e disse que deu um “empurrão” nela, após a mulher ofender e tentar tocar na esposa dele dentro do banheiro. “Ele disse que foi tomar satisfação com ela porque ela estava no banheiro feminino e xingou a esposa dele”, disse o delegado. Segundo Diogo Bem, a intimação foi entregue à avó do acusado e mais de 10 pessoas foram ouvidas na investigação, incluindo uma ex-esposa de Salmento. Ainda de acordo com o delegado, algumas testemunhas relataram que o acusado estava armado no restaurante, mas o suspeito negou. A polícia disse ainda que, no histórico de Salmento foram encontrados outros processos em andamento, além de outros já arquivados. Um deles era por violência doméstica. Os demais são de receptação, porte ilegal de arma e exercício arbitrário – quando a pessoa faz justiça com as próprias mãos. Os casos foram em Arcoverde, Vitória de Santo Antão e no Recife. O delegado também disse que outras testemunhas serão ouvidas e o inquérito deve ser concluído na próxima semana, na sexta-feira (5). Procurado pelo g1, o advogado Madson Aquino, responsável pela defesa de Salmento, afirmou que só vai se pronunciar “após a decisão do tribunal”. Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá, preso por agredir mulher ao pensar que era trans em restaurante no Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp Entenda o caso Inicialmente, o caso foi registrado como lesão corporal, que tem uma pena menor, de três meses a um ano, e que pode ser substituída por multa ou serviços comunitários. O crime aconteceu no sábado (23), no restaurante Guaiamum Gigante, no Parnamirim, na Zona Norte da cidade. A vítima relatou que estava saindo do banheiro feminino quando foi abordada por Antônio, que perguntou se ela era um homem ou uma mulher. Ela contou que, após questionar o motivo da pergunta, Antônio deu um soco no rosto dela. Em nota divulgada nas redes sociais na quarta-feira (27), os advogados de Antônio, Madson Aquino e Marília Franco, negaram as acusações de agressões das ex-companheiras e disseram que o cliente não responde a nenhum processo envolvendo violência doméstica e familiar. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

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