Tecnologia A pesquisa contou com a colaboração de 2,7 mil pesquisadores de diferentes países Redação Oeste – 05 jan 2024 22:00 a- A+ Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. A pesquisa contou com cientistas das Universidades de Berkeley (EUA), Oxford (Reino Unido) e Bonn (Alemanha), entre outras instituições | Foto: Reprodução/Freepik Um estudo, que contou com a colaboração de 2,7 mil pesquisadores, concluiu que o risco de a inteligência artificial acabar com a humanidade não é tão insignificante. O relatório destaca que pouco mais da metade dos pesquisadores dizem que há uma chance de aproximadamente 5% de a IA acabar com a humanidade. + Leia mais notícias de Tecnologia em Oeste A pesquisa contou com cientistas das Universidades de Berkeley (EUA), Oxford (Reino Unido) e Bonn (Alemanha), entre outras instituições. De acordo com o estudo, 68% dos pesquisadores afirmaram que o mais provável é que o uso da IA traga ‘mais resultados bons que ruins’ para os humanos | Foto: Reprodução/Freepik Além disso, 10% dos pesquisadores disseram que é possível que as máquinas possam superar os humanos em “todas as tarefas possíveis” até 2027. Em contrapartida, metade dos entrevistados disse que isso deve acontecer em 2047. Leia mais: “Inteligência artificial decifra escritos de mais de 5 mil anos” Em compensação, 68% dos pesquisadores afirmaram que o mais provável é que o uso da IA traga “mais resultados bons que ruins” para os humanos. Número significativo Ainda segundo o relatório, o número de 5% que consideram que a IA pode acabar com a humanidade é significativo. “É um sinal importante de que a maioria dos pesquisadores de IA não considera totalmente implausível que a humanidade possa ser destruída”, disse a pesquisadora Katja Grace. “Acho que esta crença geral num risco não minúsculo é muito mais reveladora do que a porcentagem exata de risco.” Leia também: “Google lança seu maior modelo de inteligência artificial: o Gemini” Ainda de acordo com a pesquisa, prever que a humanidade pode acabar é, de qualquer forma, muito difícil até mesmo para os especialistas. Leia também: “Regulamentar uso da inteligência artificial vai ser prioridade da Câmara em 2024” “Essas previsões devem fazer parte de um conjunto mais amplo de evidências provenientes de fontes, como tendências em hardware de computador, avanços nas capacidades de IA, análises e insights de especialistas em previsões”, reforça o documento. Leia também: “A inteligência artificial muda o mundo”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 197 da Revista Oeste