Irmã de Kim Jong-un diz que Coreia do Norte vai responder a provocações com ‘batismo de fogo’

Irmã de Kim Jong-un diz que Coreia do Norte vai responder a provocações com ‘batismo de fogo’


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Kim Yo-jong chamou os militares da Coreia do Sul de ‘bandidos’ e ‘gângsteres’

Evellyn Lima

Kim Yo-jong disse que o povo da Coreia do Sul é “muito lamentável” | Foto: KCNA

Kim Yo-jong, irmã do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que o exército do país vai lançar, imediatamente, um “batismo de fogo” em resposta a qualquer provocação.

As declarações de Yo-jong, que é vice-diretora do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, foram feitas por meio de uma nota divulgada na agência de notícias estatal da Coreia do Norte, a KCNA.

O pronunciamento da irmã do ditador norte-coreano foi uma resposta aos militares da Coreia do Sul, que disseram que a ditadura comunista disparou mais de 60 tiros de artilharia no último sábado, 6, perto de sua fronteira marítima. No dia anterior, foram 200 tiros.

Kim Yo-jong ameaça a Coreia do Sul e chama os militares do país de “bandidos” e “gângsteres”

Sob comando de Kim Jong-un, Coreia do Norte negou ter feito disparos na fronteira com a Coreia do Sul | Foto: KCNA

A líder norte-coreana disse que enganou os sul-coreanos. “Nossos militares não dispararam um único projétil na área de água”, disse Kim Yo-jong. De acordo com ela, os sul-coreanos “morderam a isca” que o Norte enviou. 

“Uma operação enganosa foi realizada para expor as reais capacidades de detecção dos gângsteres militares da República da Coreia, que se gabavam de ‘rastreamento e vigilância precisos’ em cada palavra”, disse a irmã de Kim Jong-un. “Nossos militares observaram a reação dos bandidos militares sul-coreanos enquanto detonavam explosivos 60 vezes, simulando o tiro de um canhão costeiro.”

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Kim Yo-jong  fez ameaça direta à Coreia do Sul. “Como já declaramos, mesmo que seja feita a menor provocação, os nossos militares infligirão imediatamente um batismo de fogo.”

A vice-diretora do Partido dos Trabalhadores da Coreia também disse que o povo da Coreia do Sul “é muito lamentável” por confiar sua segurança em militares “cegos” e por oferecer “enormes impostos recolhidos em sangue”.

Kim Yo-jong disse que seria melhor confiar a segurança a um “cão com audição e olfato desenvolvidos”. E deixou outra ameaça: “Se um caso inesperado ocorrer devido a erro de julgamento, conjectura, obstinação e arrogância de tais gângsteres militares ignorantes, pense duas vezes no perigo que Seul, onde mais de 10 milhões de pessoas se aglomeram, estará exposta.”

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