Instituto de pai de Rafaela Drumond vai acolher vítimas de assédio e discriminação em MG

Instituto de pai de Rafaela Drumond vai acolher vítimas de assédio e discriminação em MG

A assembleia de Fundação do Instituto Rafaela Drumond será realizada no dia 4 de fevereiro, às 14h, no Salão Alegria, localizado na Rua José Edwards Ribeiro, 503, no Bairro Boa Vista. Aldair Drumond e familiares iniciaram a distribuição de convites para a fundação. “O Instituto Rafaela Drumond surge com a missão de apoiar pessoas e de valorizar a vida”, destaca o convite. Ao g1, Aldair destacou que após a repercussão da morte de Rafaela Drumond, diversas outras mulheres que exercem a mesma função da filha o procuraram para conversar sobre situações semelhantes vividas por elas e, a partir daí, ele pensou em fundar o instituto. “Na minha situação de pai eu consegui orientar e ajudar muitas delas. Algumas pediram exoneração do cargo para dar significado às próprias vidas e outras se ressignificaram dentro do próprio serviço”, revelou. O Instituto Rafaela Drumond terá como objetivo central o apoio às todas as pessoas que sofrem qualquer tipo de discriminação, de gênero, raça, sexo, religião, no ambiente familiar, do trabalho, da escola, dentre outras. Aldair Drumond, pai de Rafaela — Foto: TV Integração/Reprodução Aldair Drumond explicou à reportagem que inicialmente a ideia era oferecer acolhimento somente às mulheres, mas que depois de conversas com os demais familiares ficou decido que o acolhimento deveria atender a todos. “O instituto vai ser para pessoas trans, idosos, crianças que estão sofrendo, ou seja, todos que precisarem de ajuda. Com esse sofrimento eu percebi que a palavra mais importante que nós temos é Deus e, depois, ajuda. A finalidade é essa, ajudar as pessoas”, completou. No dia da fundação será feita uma homenagem à Rafaela Drumond e aprovada a minuta de fundação do instituto, bem como eleição da diretoria. Relembre o caso 09/06: Rafaela Drumond foi encontrada sem vida pelos pais em casa, que fica em um distrito de Antônio Carlos. A escrivã, que tinha 31 anos, era lotada em Carandaí. 12/06: Polícia Civil abre investigação sobre a morte da policial. Em paralelo à apuração policial, o Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) informou sobre o recebimento de diversas denúncias de que a vítima vinha sofrendo assédio moral, sexual, além de pressão com a sobrecarga no trabalho. 24/10: Justiça acata o pedido do Ministério Público de Minas Gerais acerca do caso. Com isso, ficou confirmado o arquivamento do inquérito policial que apurava o investigador Celso Trindade de Andrade. Com relação ao delegado Itamar Cláudio Netto, que o MP apontou omissão, a Justiça de Carandaí entendeu não ser competente para analisar o caso e o transferiu para o Juizado Especial Criminal, órgão responsável pelas infrações de “menor potencial ofensivo”. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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