O que se sabe sobre o assassinato de enfermeira grávida de oito meses no ES

O que se sabe sobre o assassinato de enfermeira grávida de oito meses no ES

O corpo foi encontrado no último dia 11, mas só foi reconhecido pela família na segunda-feira (15) após uma investigação da polícia. Nenhum suspeito foi localizado. Além de estar no oitavo mês de gestação, Íris também tinha um filho de 8 anos. Confira abaixo o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o assassinato: Quem era Íris? Íris era mestranda em Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), também deu aulas em um curso técnico de Enfermagem e ainda atuava como pesquisadora no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), conhecido como Hospital das Clínicas, em Vitória. Segundo o centro médico, ela era coordenadora do estudo CV-Genes, que avalia o impacto do componente genético como fator de risco para doença cardiovascular aterosclerótica na população brasileira. A Ufes divulgou uma nota de pesar sobre a morte de Íris. Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) publicou nota de pesar sobre a enfermeira que era mestranda — Foto: Reprodução/Internet O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) também se manifestou sobre a morte de Íris. “É com profundo pesar que o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) recebe a trágica notícia do falecimento da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, ocorrida de forma brutal em Alfredo Chaves, no sul do estado. A jovem, que dedicou sua vida ao cuidado e bem-estar dos pacientes, foi vítima de um ato de violência que choca a todos nós. Que a memória de Íris Rocha permaneça viva em nossos corações, como exemplo de dedicação e amor à profissão”, lamentou o Conselho. Ela estava grávida? Sim. Ela estava grávida de oito meses de uma menina, que se chamaria Rebeca. A bebê também morreu, ainda no ventre da mãe. O velório e o enterro aconteceram na manhã desta terça-feira (16) no Cemitério Jardim da Paz, Serra, na Grande Vitória. A vítima também era mãe de um menino de oito anos, fruto de um relacionamento anterior. Quando foi a última vez que a vítima falou com a família? A enfermeira estava grávida de uma menina que se chamaria Rebeca — Foto: Reprodução/Redes sociais Segundo a família, a jovem teria feito o último contato com a mãe, Márcia Rocha, por WhatsApp, na última quarta-feira (10). “A gente falou coisas bobas, de rotina. Ela falou sobre o neném que estava aguardando. O foco era a neném, que ia se chamar Rebeca. Eu disse que, quando ela nascesse, eu ia levar as bolsas no hospital. Ela disse que havia encontrado coisas mais em conta”, disse. A mãe contou ainda que Íris tinha combinado de ir à casa dela no final de semana. “Ela disse que viria aqui no sábado e domingo (13 e 14 de janeiro). A gente conversou normal. Ela viria aqui”, disse a mãe. A jovem estava desaparecida? O corpo de Íris foi encontrado com marcas de tiros no Espírito Santo — Foto: Reprodução/Redes sociais Não. De acordo com a mãe da vítima, a família não sabia sobre a morte dela até esta segunda-feira (15), quando a polícia entrou em contato com a família e informou que um corpo havia sido encontrado no dia 11 de janeiro. “Ela foi encontrada com um cartãozinho de um banco e o policial estava tentando achar qual Íris era. Quando ele veio aqui, ele disse que um cadáver foi encontrado com tais características. Tudo isso foi casando com a minha filha. Meu mundo caiu na hora”, disse. A partir do dia 11, uma investigação foi aberta pela polícia até se chegar à família de Íris. Nesse período – entre o encontro do corpo e a localização da família -, a mãe não desconfiou do crime e, por isso, não havia registrado Boletim de Ocorrência. Após o contato dos policiais, a família conseguiu identificar o corpo, que foi liberado ainda na segunda-feira (15) do Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado. Onde e quando a enfermeira foi encontrada morta? Íris Rocha tinha 30 anos e foi encontrada morta em uma estrada na Região Serrana do Espírito Santo — Foto: Reprodução/Redes sociais De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Íris foi encontrado com marcas de tiros no tórax e coberto de cal em uma estrada da zona rural de Alfredo Chaves, que liga Matilde à comunidade de São Bento de Urânia, na mesma cidade, por volta das 14h de quinta-feira (11). O local fica a cerca de 100 quilômetros de onde a vítima morava, em Jacaraípe, Serra, na Grande Vitória. Dia 10 de janeiro: Íris fez o último contato com a mãe por WhatsApp;Dia 11 de janeiro: um corpo foi encontrado na zona rural de Alfredo Chaves;Dia 15 de janeiro: a família de Íris foi localizada pela polícia e confirmou que o corpo era da enfermeira. O corpo, então, foi identificado e liberado pelos familiares;Dia 16 de janeiro: Íris Rocha é velada e enterrado na Serra, Grande Vitória. Havia marcas de violência no corpo? Enfermeira grávida de oito meses é assassinada, em Alfredo Chaves A perícia da Polícia Civil informou que Íris foi atingida por pelo menos dois disparos na região do tórax. No local do crime também foram encontrados cinco cápsulas de bala. A corporação não informou, no entanto, se havia marcas de violência sexual no corpo da vítima. Há algum suspeito de ter cometido o crime? Questionada, a Polícia Civil não passou informações sobre suspeitos de terem cometido o crime. Ao g1, a mãe da vítima disse que a família também não desconfia de ninguém. “Não sei, mas foi um monstro”, disse Márcia Rocha. Alguma arma foi encontrada? A Polícia Civil não informou se a arma utilizada no crime foi encontrada. De acordo com corporação, apenas cinco cápsulas foram achadas no local do crime. Qual é a motivação do crime? A Polícia Civil também não informou a possível motivação do crime, nem possíveis envolvidos no caso. O caso está sendo investigado pela polícia? Sim. De acordo com a Polícia Civil, o assassinato segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo

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