Recentemente, a Apple está ganhando destaque como a marca mais valiosa do mundo em 2024, atingindo o impressionante valor de US$ 516,6 bilhões. A empresa, fundada por Steve Jobs, lidera o ranking do Brand Finance Global 500, com uma notável vantagem sobre gigantes da tecnologia como Microsoft e Google. Dessa forma, o recente relatório revela que o valor de marca da fabricante de iPhones e iPads aumentou surpreendentes 74% em relação ao ano anterior. Massimo Pizzo, consultor sênior da Brand Finance, destaca que mais de 50% dos entrevistados reconhecem a Apple como uma marca de produtos caros, mas que oferecem um valor que justifica a capacidade da marca de cobrar um prêmio. Enquanto isso, a Amazon, líder do ano anterior, retrocedeu três posições, ficando em quarto lugar, atrás da Apple, Microsoft (US$ 340,4 bilhões) e Google (US$ 333,4 bilhões). Em relação ao Brasil, o país recebeu destaque com três empresas do setor financeiro entre as 500 marcas mais valiosas do mundo. O Itaú lidera o ranking com US$ 8,3 bilhões, seguido pelo Banco do Brasil com US$ 5,5 bilhões e o Bradesco com US$ 5 bilhões. O Banco do Brasil, em particular, surpreende ao subir 50 posições em relação a 2023, enquanto Itaú e Bradesco caem 21 e 12 lugares na lista, respectivamente. Apple se destaca sendo a marca mais valiosa do mundo. (Reprodução/Internet) Outras marcas se destacaram no ranking A Nvidia emerge como a marca de crescimento mais rápido do mundo, registrando um aumento de 163%, alcançando US$ 44,5 bilhões, impulsionada por sua inovação notável na inteligência artificial. Por outro lado, a Tesla enfrenta uma queda de 12%, reduzindo seu valor para US$ 58,3 bilhões, enquanto a concorrente chinesa BYD, liderada por Wang Chuanfu, registra um crescimento de 20%, atingindo US$ 12,1 bilhões, impulsionado pelo desempenho no mercado doméstico e pelo crescente interesse internacional. A situação do Brasil no ranking Eduardo Chaves, diretor da Brand Finance no Brasil, destaca que o país precisa focar na internacionalização e na geração de volume de vendas fora do Brasil para impulsionar suas marcas globalmente. “As marcas brasileiras precisam gerar receita superior, principalmente em dólar, para figurar em posições acima das atuais”, afirma Chaves. Além disso, ele ressalta a importância da gestão da imagem e da força da marca, destacando que “marcas mais fortes também se tornam mais valiosas.” Chaves enfatiza a necessidade de uma gestão analítica da marca alinhada a estratégias de expansão e maximização de receita, tanto interna quanto externa ao Brasil, para impulsionar as marcas brasileiras no índice Global 500 da Brand Finance. As 25 marcas mais valiosas do mundo em 2024 Apple (US$ 516.6 bi) Microsoft (US$ 340.4 bi) Google (US$ 333.4 bi) Amazon (US$ 308.9 bi) Samsung Group (US$ 99.4 bi) Walmart (US$ 96.8 bi) TikTok/Douyin (US$ 84.2 bi) Facebook (US$ 75.7 bi) Deutsche Telekom (US$ 73.3 bi) ICBC (US$ 71.8 bi) Verizon (US$ 71.8 bi) State Grid Corporation of China (US$ 71.1 bi) Instagram (US$ 70.4 bi) China Construction Bank (US$ 65.6 bi) Starbucks (US$ 60.7 bi) Agricultural Bank Of China (US$ 60.4 bi) Mercedes-Benz (US$ 59.4 bi) Tesla (US$ 58.3 bi) Oracle (US$ 53.1 bi) Home Depot (US$ 52.8 bi) Toyota (US$ 52.7 bi) Bank of China (US$ 50.5 bi) Shell (US$ 50.3 bi) Moutai (US$ 50.1 bi) AT&T (US$ 49.3 bi)