Política A operação deve ocorrer até 31 de março Marina Agostine – 22 jan 2024 15:20 a- A+ Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Força Aérea Brasileira (FAB) deve distribuir 15 mil cestas na Terra Indígena Ianomâmi | Foto: Divulgação/FAB A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início à distribuição de 15 mil cestas básicas na Terra Indígena Yanomami. Coordenada pelo Ministério da Defesa, a ação foi determinada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira, 18. Conforme informações da FAB, seis aeronaves foram mobilizadas para a missão humanitária. São dois C-105 Amazonas, responsáveis pelo lançamento de aproximadamente 140 cestas por voo. E há quatro C-98 Caravan, que oferecem suporte à operação, programada para ocorrer até 31 de março de 2024. + Líder do MST afirma que invasões de terra vão aumentar neste ano Na sexta-feira 19, as primeiras 600 cestas, entregues pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), chegaram à Base Aérea de Boa Vista. Posteriormente, as aeronaves disponíveis realizaram o transporte dos alimentos para a área indígena de Surucucu. A distribuição das cestas contará com o auxílio de helicópteros das Forças Armadas. A FAB prevê lançar cerca de 300 cestas por dia na base de apoio de Surucucu durante a operação. Operação da FAB para Entregar Cestas ao povo Ianomâmi | Foto: Divulgação/FAB Apoio do Ministério da Defesa por meio da FAB Na semana passada, uma portaria alterou as diretrizes oficiais do Ministério da Defesa. Em em resposta ao Supremo Tribunal Federal, o órgão havia afirmado não ser o responsável “primário ou imediato” pela distribuição de cestas aos ianomâmis. No entanto, a orientação foi modificada depois de uma reunião ministerial. + Leia mais notícias de Política em Oeste Em 18 de janeiro, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, admitiu que a crise na Terra Indígena Yanomami não será resolvida neste ano. “Para quem não conhece o território, é importante entender a complexidade da situação”, disse Guajajara. “E não pensar: ‘Passado um ano, não se deu conta’. Ou: ‘Ah, em um ano vai resolver’. Não resolvem e, possivelmente, não se resolverá em toda a sua dimensão em 2024.” Leia também: “MST abre galpão para ensaio de bloco de Carnaval”