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Argentina ultrapassa Líbano e fecha 2023 com a maior inflação do mundo

por Revista Oeste - Internacional
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País foi comandado pela esquerda até 10 de dezembro; ex-ministro da Economia tentou virar presidente, mas foi derrotado por Milei

Redação Oeste

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Argentina fechou 2023 com 211,4% de inflação | Foto: Divulgação/Banco Central de la República Argentina

A Argentina ultrapassou o Líbano e fechou 2023 como o país com a maior inflação do mundo.

Em 11 de janeiro, os resultados sobre o aumento anual de preços da Argentina foram divulgados, de 211,4%. A inflação do Líbano, de 192,3%, foi divulgada na última segunda-feira, 22, segundo a emissora alemã DW.

A inflação argentina foi maior que a libanesa por quase 20 pontos porcentuais. Antes dos novos resultados, a Venezuela era a campeã de inflação na América Latina. O país comandado pelo ditador Nicolás Maduro registrou inflação de 189,8%, segundo o Banco Central venezuelano.

Milei derrotou o então ministro da Economia da Argentina nas eleições presidenciais

“Os eleitores argentinos disseram um ‘não’ retumbante ao peronismo e suas variantes”, escreveu o economista Ubiratan Jorge Iorio na edição 193 da Revista Oeste | Foto: Reprodução/Instagram/javiermilei

A Argentina foi comandada pela esquerda até 10 de dezembro. Na data, o liberal Javier Milei assumiu a Presidência do país. Milei competiu com Sérgio Massa, então ministro da Economia argentino, e o derrotou com 55,75% dos votos.

“Os eleitores argentinos disseram um ‘não’ retumbante ao peronismo e suas variantes”, escreveu o economista Ubiratan Jorge Iorio na edição 193 da Revista Oeste. “Motivados pelo calamitoso governo de Alberto Fernández, que levou um país já bastante debilitado a uma inflação anual de 140%, a um déficit fiscal elevadíssimo, a uma taxa básica de juros de 130%, a uma taxa de desemprego imensa, que lançou 40% da população à pobreza e 10% à miséria.”

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Em novembro do ano passado, Domingo Cavallo, ex-ministro que comandou a Economia do país entre 1991 e 1996, previu que a inflação da Argentina poderia chegar a 300% em 2024.

“Embora a inflação de outubro tenha rondado os 10%, a inflação de novembro voltará a subir como ponto de partida de uma aceleração”, explica Cavallo. “Que dificultará a estreia do novo governo, qualquer que seja o resultado do segundo turno das eleições.”

Leia “Milei e a aposta na liberdade”, texto de Ubiratan Jorge Iorio na edição 193 da Revista Oeste

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