O procurador-geral Paulo Gonet Branco argumentou que não há provas de que a empresa tenha fechado o acordo de leniência após coação, nem que os valores acordados possam ser excessivos. PGR apresenta recurso contra decisão de Toffoli que suspendeu pagamento de multa da Novonor, antiga Odebrecht — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução A empresa alega que o acordo de leniência firmado com o Ministério Público Federal foi resultado de coação. A Novonor quer tempo para analisar material que a Operação Spoofing apreendeu – diálogos entre procuradores da Lava Jato e juízes. No recurso encaminhado ao STF, o procurador-geral Paulo Gonet Branco argumentou que não há provas de que a empresa tenha fechado o acordo de leniência após coação, nem que os valores acordados possam ser excessivos, já que contaram com a anuência da própria empresa. Gonet destacou que há mais de quatro meses a Novonor teve acesso às mensagens da Operação Spoofing e não apresentou provas de irregularidades no acordo. O procurador também defende que a revisão do acordo de leniência não seja tratada diretamente no Supremo, mas na Justiça Federal do Paraná, onde foi fechado.