Os valores dos contratos de aluguel residencial ficaram, em média, 1,26% mais caros em janeiro, segundo o Índice FipeZap, divulgado nesta terça-feira (20). O resultado representa o terceiro mês consecutivo de aceleração, após as altas de dezembro (1%), novembro (0,85%) e outubro (0,70%). O aumento de janeiro foi o triplo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país, que avançou 0,42% no mês. O preço médio dos novos contratos de aluguéis, calculado para as 25 cidades, é de R$ 43,11 o metro quadrado. Considerando essa base, o aluguel de um apartamento de 50 metros quadrados custa, em média, R$ 2.155,50 — quase R$ 300 acima do ano anterior (R$ 1.856,50). A cidade mais cara da lista é Barueri (SP), onde o aluguel custa, em média, R$ 59,65 o metro quadrado. Em seguida, aparecem São Paulo (R$ 52,10) e Florianópolis (SC) (R$ 50,34). Os municípios com preço mais em conta são Pelotas (RS), com média de aluguel de R$ 17,28, São José do Rio Preto (SP), com R$ 22,41 e Ribeirão Preto (SP), R$ 23,88. Veja, abaixo, as cidades onde o preço do aluguel mais subiu em janeiro: • Brasília (DF): 3,26% • Salvador (BA): 2,32% • Curitiba (PR): 1,65% • Recife (PE): 1,57% • Rio de Janeiro (RJ): 1,31% • Belo Horizonte (MG): 1,09% • Florianópolis (SC): 1,09% • Porto Alegre (RS): 0,97% • São Paulo (SP): 0,89% • Goiânia (GO): 0,86% As valorizações mais expressivas foram observadas entre os imóveis de um e três dormitórios (1,49%). As unidades residenciais de quatro ou mais dormitórios tiveram um aumento menor, de 0,14%. O FipeZap acompanha o comportamento dos preços de locação em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet. Em 21 dos 25 municípios monitorados houve alta real em 2023. Fortaleza foi a única capital onde os preços recuaram (-0,49%). Nos últimos 12 meses, o indicador subiu 16,22%. Todas as 25 cidades que integram a cesta do índice registraram aumento na locação residencial. Nessa comparação, o índice se manteve acima dos resultados acumulados pelo IPCA (4,51%) e pelo IGP-M (Índice Nacional de Preços – Mercado), considerado a inflação do aluguel, que ficou em 3,32%.