Pesquisadores revelam se o caminho da felicidade pode ou não estar em um casamento; entenda. As vidas de uma pessoa casada e de uma solteira podem ser bastante diferentes, como nos aspectos emocional, social, financeiro e até em termos de rotina e aspirações futuras. De modo geral, cada indivíduo tem a própria opinião sobre a felicidade ser mais intensa ou não em um relacionamento. Contudo, para trazer um pouco mais de certeza ao assunto, alguns cientistas realizaram uma pesquisa sobre isso. Antes de revelar quem o estudo indica como as pessoas mais felizes, solteiras ou casadas, é importante comentar um pouco sobre as características de cada estilo de vida. Quais as diferenças entre a vida de casado e de solteiro? Por um lado, em um relacionamento saudável, pessoas casadas podem ter mais apoio emocional, responsabilidade, equilíbrio financeiro e uma rotina estável. Enquanto isso, de modo geral, os solteiros contam com mais autonomia quanto às suas ambições, há mais flexibilidade para explorar passatempos, viagens e tomar decisões sem considerar uma segunda opinião. Além disso, no que diz respeito às finanças, os solteiros têm controle total e também tomam decisões sem precisar consultar um parceiro. Desse modo, houve essa abrangente pesquisa ao longo de 14 anos, que revelou se os mais felizes são os casados ou os solteiros. Quem é mais feliz de acordo com o estudo? Pesquisa revela se as pessoas mais felizes são casadas ou solteiras – Imagem: Reprodução Entre 2009 e 2023, nos Estados Unidos, a pesquisa questionou mais de 2,5 milhões de cidadãos sobre uma nota de suas vidas no presente, em uma escala de 0 a 10, bem como suas expectativas de felicidade para os próximos cinco anos. Os resultados da pesquisa trouxeram uma descoberta marcante: os entrevistados que estavam casados demonstraram níveis mais altos de felicidade em comparação aos solteiros, com satisfação entre 12% a 24% superior. O sociólogo Bradford Wilcox, responsável pela análise e edição dos dados, destacou a relevância do estado civil nesse contexto. Ele apontou que, embora fatores como raça, idade, gênero e nível educacional influenciem a felicidade, o casamento parece ter um impacto ainda mais significativo na medida da qualidade de vida. Esses achados ressaltam a complexidade das relações entre estado civil e felicidade, sugerindo que o casamento pode ter papel crucial no bem-estar emocional e na percepção geral de contentamento com a vida.