O primeiro encontro do dia em São Vicente e Granadinas será com o presidente Gustavo Petro, da Colômbia, e com os chanceleres do Chile e do México para tratar da situação na Faixa de Gaza. No dia 18 de fevereiro, durante uma viagem à Etiópia, Lula classificou como “genocídio” e “chacina” a resposta de Israel na Faixa de Gaza aos ataques terroristas promovidos pelo Hamas. Lula diz que não discutirá Essequibo com Guiana e Venezuela mas que está disponível para conversar com os presidentes dos países Ele comparou a ação israelense ao extermínio de milhões de judeus pelos nazistas chefiados por Adolf Hitler no século passado. A declaração motivou protestos veementes do governo israelense e de representantes da comunidade judaica no Brasil. Gustavo Petro foi um dos presidentes que saíram em defesa de Lula após as declarações. Nesta quinta-feira (29), o presidente colombiano fez uma publicação em sua conta no X, o antigo Twitter. Petro acusou Israel de “genocídio” e comparou a morte de dezenas de palestinos que tentavam conseguir alimentos nos arredores da Cidade de Gaza ao Holocausto nazista na Segunda Guerra Mundial. “Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram assassinados por Netanyahu. Isso se chama genocídio, e também nos lembra do Holocausto, embora os poderes mundiais não gostem de reconhecer isso. O mundo deve bloquear Netanyahu. A Colômbia suspende todas as compras de armas de Israel”, escreveu. Lula também se reunirá de forma bilateral com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Reunião com presidente da Bolívia e acordo com Antígua e Barbuda Além disso, Lula deve se reunir com Luis Arce, presidente da Bolívia, que se tornou o quinto membro efetivo do Mercosul, no ano passado, e ter uma audiência bilateral com a ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Bárcena Ibarra. Também está prevista a assinatura de um acordo de serviços aéreos entre Brasil e Antígua e Barbuda, com o primeiro-ministro e o ministro das Relações Exteriores do país caribenho.