A Xiaomi lançou um cachorro-robô com diversos recursos. Confira a seguir o que essa máquina faz! Durante o Mobile World Congress (MWC) de 2024, a Xiaomi surpreendeu o público ao revelar sua mais recente inovação tecnológica: o CyberDog 2. Trata-se da segunda geração do cão-robô, foi inicialmente lançado em 2021. Quando o CyberDog original foi introduzido, muitos o compararam à versão mais assustadora do famoso robô Spot, da Boston Dynamics. No entanto, o CyberDog 2 parece trazer uma aparência um pouco mais amigável, embora ainda mantenha sua aura futurista e tecnológica. O novo modelo foi exibido no estande da Xiaomi no MWC, onde os visitantes tiveram a oportunidade de vê-lo de perto e até interagir com ele em algumas demonstrações limitadas. O que o cachorro-robô da Xiaomi faz? A sua cabeça foi descrita por alguns como semelhante à de um Doberman, com orelhas cortadas e pontiagudas, o que pode gerar uma sensação de estranheza em alguns. Porém, o destaque das demonstrações foi a capacidade do cão-robô de realizar truques de adestramento e até dançar, lembrando a habilidade do robô da Boston Dynamics em se mover de maneira ágil e fluente. Uma das mudanças mais notáveis em relação à versão anterior é a forma da cabeça do CyberDog. Agora se assemelha mais à de um cachorro real, abandonando a aparência achatada e peculiar que caracterizava o anterior. Embora o CyberDog 2 tenha sido elogiado por suas habilidades e avanços tecnológicos, alguns questionaram o preço. Atualmente, o produto está disponível para compra online por US$ 3 mil. Convertendo para a cotação atual, essa quantia é equivalente a R$ 14.839. O valor é quase o dobro do preço de seu antecessor, vendido por US$ 1.600 (R$ 7.915). Isso coloca o produto em uma faixa de preço que pode ser considerada inviável para muitos consumidores. A Xiaomi posiciona o CyberDog 2 como uma espécie de robô doméstico do futuro, capaz de até substituir animais de estimação reais, graças à sua capacidade de interação com os humanos. Embora a ideia de um cão-robô possa parecer futurista e emocionante para alguns, outros expressaram preocupações sobre o potencial impacto emocional de trocar animais de estimação reais por dispositivos tecnológicos, comparando a situação a uma versão distópica do K9 do Dr. Who.