Lar Brasil Da realização em chegar a mil mini carrinhos à quebra do preconceito de que homem não pode ter boneca: conheça a história de dois apaixonados pelo colecionismo

Da realização em chegar a mil mini carrinhos à quebra do preconceito de que homem não pode ter boneca: conheça a história de dois apaixonados pelo colecionismo

por admin
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O g1 conversou com dois colecionadores de Juiz de Fora, um em busca de superar uma marca pessoal e outro que usa os itens como forma de combater o preconceito. E eles têm todas essas respostas! Se os carrinhos falassem Carlos Henrique coleciona mais de 600 carrinhos — Foto: Gabrielle Cordeiro/Divulgação A paixão de Carlos Henrique Queiroz de Souza por carrinhos antigos começou ainda na infância, quando ele ganhou um brinquedo de madeira. O interesse por carros, grandes ou pequenos, sempre foi compartilhado pela família. “Acompanha o meu avô e o meu pai. Eu pedia e ganhava muito brinquedo, então essa coleção começou quando eu era criança”, contou. Mas foi depois dos 18 anos que Carlos Henrique começou a realmente investir na coleção, comprando os carrinhos em armarinhos, “sempre em conta e em bom estado”, lembra. Além de colecionador, Carlos Henrique virou ‘mecânico’ dos carrinhos — Foto: Gabrielle Cordeiro/Divulgação Até “mecânico dos carrinhos” o colecionador virou, já que alguns acabavam estragando com o tempo ou por causa de algum defeito em um ou outro exemplar na hora da compra. “Eu adorava ficar observando os carros na oficina, então comecei a praticar e fui aprimorando esses consertos”. Hoje em dia é na internet e com os amigos – também colecionadores – que Carlos Henrique, de 53 anos, compra os carrinhos. Mas por que colecionar? “Eu queria ter todos esses carros de verdade, mas como não posso, tenho eles em miniatura”. Perguntado se tem grandes objetivos na coleção, a resposta é simples: “Não são grandes, quero chegar até os mil carrinhos, mas o que importa mesmo é continuar cultivando essa paixão”, diz ele, que soma cerca de 600 itens. ‘Como não posso ter todos esses carros de verdade, coleciono’, contou — Foto: Gabrielle Cordeiro/Divulgação Boneca para o menino Já estudante de psicologia Gustavo Alves, de 27 anos, sempre gostou muito de Barbies, mas não podia brincar com as bonecas porque a mãe não aceitava: “Sempre tive o pensamento de que, quando eu tivesse meu dinheiro, eu compraria minhas Barbies”, revelou. E foi o que aconteceu. No primeiro estágio remunerado, ele começou a comprar as bonecas que, agora, somam 46 na coleção. Quando criança, o sonho de Gustavo era brincar de Barbie — Foto: Gustavo Alves/Arquivo Pessoal “Lembro das três primeiras bonecas que comprei, todas lacradas na caixa”, lembra ele, que colecionava brinquedos relacionados ao cinema e que, a partir daí, tinha uma desculpa para justificar as Barbies – uma personagem de filme. Segundo ele, o foco é comprar bonecas usadas, garimpadas em bazares na cidade e internet. A preferência é por modelos antigos, dos anos 2000. Gustavo tem preferência pelas bonecas dos anos 2000 — Foto: Gustavo Alves/Arquivo Pessoal “São Barbies de primas ou amigas que brinquei escondido, que marcaram minha infância”, lembrou. Há pouco tempo Gustavo também começou a fazer conteúdo nas redes sociais sobre a coleção. “Foi uma forma de mostrar e aumentar minha troca com as pessoas”, explicou. Gustavo também faz conteúdo nas redes sociais sobre a coleção — Foto: Arquivo Pessoal E o que significa colecionar essas bonecas? “Significa olhar para o Gustavo criança e falar ‘você venceu’ e está podendo ter o que foi privado quando criança”. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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