O Brasil registrou, nesta segunda-feira (11), 391 mortes por dengue desde o começo do ano, o que significam 28 óbitos desde a última atualização da tarde de sexta-feira (8). Outras 854 mortes estão sob investigação. Foram 196.097 novos casos nesse período, sendo que o país já passou de 1,5 milhão de casos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O Distrito Federal é a região com a maior incidência no país, seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás. A faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos, seguida por aqueles que têm entre 40 a 49 e 50 a 59. Mulheres são as mais infectadas pela dengue (55,5%). Os casos suspeitos incluem todas as notificações, exceto os casos descartados. Com uma incidência de 757,5 casos por 100 mil habitantes em 2024, a doença é considerada uma epidemia, segundo os critérios da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do ministério. A pasta identificou 16 casos de reações alérgicas graves nas 365 mil doses de vacina contra a dengue já aplicadas no país. Segundo o ministério, todas as pessoas se recuperaram, estão bem e não foram hospitalizadas. Segundo a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, é unanimidade no comitê técnico que “os benefícios da vacinação representam muito mais ganhos que os riscos da imunização”. “Além do Brasil, outros países do mundo também adotam a vacina, como países da União Europeia e o Reino Unido. Vale destacar que todas as pessoas estão recuperadas”, afirma. Com a identificação dos casos de alergia do sistema de fármaco vigilância do Brasil, o ministério publicou uma nota técnica com orientações sobre a vacinação. Pacientes devem, por exemplo, evitar a vacinação com mais de um imunizante no mesmo dia e informar, na segunda dose, se tiveram alguma reação ao tomar a primeira aplicação. A equipe do ministério também estabeleceu um fluxo de investigação dos casos iniciais para identificar o motivo das reações.