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Polícia Civil investiga agressão a adolescente com transtornos mentais em casa de acolhimento em MG

por admin
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As imagens mostram uma mulher que trabalha no espaço de acolhimento da prefeitura. Ela se aproxima da adolescente e em certo momento torce o braço da menor de 15 anos. Depois, ela dá um tapa. As imagens foram gravadas na última sexta-feira (15), pouco depois das 18h, de um prédio vizinho de onde a adolescente estava. Os moradores dizem que não foi a primeira vez que os gritos chamaram a atenção. Pelo menos uma outra vez, no início de março, a mesma coisa teria acontecido. Polícia Civil investiga agressão a adolescente com transtornos mentais em casa de acolhimento de Lavras — Foto: Reprodução EPTV “Eu fiquei horrorizada, todo mundo ficou horrorizado. Porque falam que é segurança, mas segurança pode fazer isso com uma criança? Então a gente tem que ver isso e não deixar mais acontecer, porque é uma criança menor de idade. E a maioria das crianças são pequenininhas, eu acho que deve ter uns dois ou três que é ‘maiorzinho’, que é adolescente”, disse a vizinha que não quis ser identificada. A subsecretária de Políticas Sociais de Lavras explica que a unidade é destinada a acolher crianças e adolescentes que por determinação da Justiça foram retiradas das famílias por questões de vulnerabilidade social. A subsecretária acredita que não houve excessos na abordagem. “Aquele momento foi um momento de contenção visto o risco que ela apresentava para as nove crianças acolhidas e também para os funcionários do Espaço Renascer. No vídeo eu não consigo perceber que deixa claro o tapa, a torção no prazo era provavelmente por causa de um objeto que ela segurava em suas mãos. Nós fizemos o corpo de delito porque o nosso objetivo é salvaguardar todos os direitos de todas as crianças acolhidas conosco, a secretaria repudia qualquer tipo de violação, de direitos, a gente existe para garantir que esses direitos sejam preservados. O exame de corpo de delito nada consta”, disse a subsecretária de Direitos Humanos e Políticas Sociais, Karen Joana de Souza Firmino. Polícia Civil apura suposta agressão a menor em casa de acolhimento em Lavras — Foto: Reprodução EPTV Ela explica também que a funcionária que aparece nas imagens foi afastada e que um processo administrativo interno vai apurar o caso. Enquanto isso a prefeitura procura por um atendimento especializado para a adolescente. “A gente continua trabalhando o núcleo familiar para que ela possa ser reinserida nesse contexto familiar, e continuamos também a comunicação com o judiciário, dependemos da movimentação do judiciário no sentido se ela volta para a família ou outra questão, e também já vislumbramos um hospital específico para tratamento de saúde mental para que ela possa passar alguns dias até que rebaixe esse quadro extremo de agressividade”, completou a subsecretária. O caso foi parar na Polícia Civil, que abriu inquérito para investigar as ações flagradas no vídeo. “Entender se há uma situação de legítima defesa ou excesso de legítima defesa ou se configura mesmo uma agressão propriamente dita. Em um primeiro momento eu enquadrei no artigo 129 do código penal, que seria o tipo penal de lesão corporal e também no tipo penal de maus-tratos, que é o 136 do código penal”, disse a delegada Ana Paula Arruda, da Polícia Civil.

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