Funcionário da Petrobras baleado em sequestro de ônibus no Rio deixa o CTI; quadro de saúde é estável

Funcionário da Petrobras baleado em sequestro de ônibus no Rio deixa o CTI; quadro de saúde é estável

Segundo o boletim médico divulgado pela unidade de saúde, ele segue internado na Unidade Semi Intensiva. Bruno vem apresentando melhoras nos últimos dias e já interage com profissionais do hospital. Após se render, o sequestrador, Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos, disse à polícia que fugia da cidade por estar ameaçado por uma facção criminosa. Segundo ele, ao embarcar, achou que tinha sido descoberto e atirou após confundir um passageiro com um policial. O sequestro Sequestrador manteve 2 mulheres sob mira da arma e as usou como escudo humano no ônibus No dia 12 de março, 16 passageiros foram feitos reféns por 3 horas em um ônibus na Rodoviária do Rio. O criminoso fez disparos, e duas pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave. O Bope, a tropa de elite da Polícia Militar, foi acionado para negociar a rendição. Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos, acabou se entregando e foi preso. Todos os 16 reféns foram libertados sem ferimentos e depois atendidos pelo Corpo de Bombeiros. Entre eles, havia uma mãe com uma criança de colo e seis idosos. Paulo Sérgio contou aos policiais que achou que o veículo estava sendo cercado por policiais ao parar na rodoviária. Afirmou que ficou com medo, já que estava fugindo de traficantes. Quando um dos passageiros retornou ao veículo, ele disse que achou que seria um policial e que seria preso. Paulo disse que sacou a arma, segundo ele, para se entregar. Mas o passageiro que voltava ao ônibus se assustou e correu. Nesse momento, Paulo disse atirou e acabou acertando outro passageiro, o funcionário da Petrobras Bruno Lima da Costa, de 34 anos. O passageiro que correu foi atingido por estilhaços, atendido no local e liberado. O delegado Mário Andrade, titular da 4ª DP, afirmou que o criminoso disse informalmente que trabalhava para o tráfico na Muzema e foi à Rocinha, no domingo (10), onde tinha dívidas com bares locais. Segundo o delegado, ele contou que acabou se desentendendo com um traficante, a quem baleou. “O Paulo disse que, então, esse bandido atirou nele, errou. Ele revidou e acertou o traficante. A partir disso, ele foge da Rocinha e se esconde em hotéis da cidade”, explicou o delegado. Com medo de uma eventual represália de traficantes, ele teria passado os dois dias seguintes se escondendo em hotéis. No dia 12, iria para Minas Gerais para se abrigar na casa de familiares. Paulo Sérgio comprou a passagem de ônibus para Juiz de Fora (MG) pouco antes das 14h – e pagou em dinheiro. A TV Globo obteve imagens do circuito interno de segurança do momento em que ele compra o bilhete (veja abaixo). Paulo Sério comprou passagem no gichê da Viação Útil, às 13h51, em espécie — Foto: Reprodução

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