Três crianças, com idades entre 9 e 10 anos, viveram momentos de terror em uma escola municipal de Catalão, no sudeste goiano, quando um filhote de cachorro da raça Pit Bull invadiu o refeitório da unidade escolar. Os pequenos se viram obrigados a buscar proteção, subindo nas mesas, enquanto o animal percorria o local. Os ferimentos foram causados pela pata do cachorro, que não chegou a morder ninguém. As cenas de pânico foram registradas em vídeos que circularam nas redes sociais, mostrando o momento em que o Pit Bull entra na escola e as crianças tentam desesperadamente se proteger. O animal, um filhote, não chegou a morder ninguém, mas seus movimentos causaram arranhões leves nos alunos, que foram tratados no local. A Secretaria Municipal de Educação confirmou que nenhum dos estudantes foi mordido, e os ferimentos foram apenas arranhões causados pela pata do cachorro. O incidente ocorreu na Escola Municipal Cristina de Cássia Rodovalho, localizada no Setor Santa Cruz, na última segunda-feira (25). Pit Bull invade escola e deixa três crianças de 9 e 10 anos feridas 2 Resgate e providências legais O Corpo de Bombeiros foi acionado para a ocorrência e resgatou o animal, que foi levado ao batalhão dos bombeiros de Catalão. Até o momento, o dono do cachorro não foi encontrado. Caso o responsável pelo animal não seja localizado, ele deverá ser encaminhado para uma ONG e disponibilizado para adoção. A comunidade escolar está em alerta após o incidente e espera que medidas sejam tomadas para garantir a segurança dos alunos. A invasão do Pit Bull levanta questões sobre a necessidade de maior controle dos animais de estimação nas proximidades de instituições de ensino, bem como sobre a importância da conscientização dos donos sobre os cuidados e responsabilidades relacionadas à criação de animais de grande porte. Perigos que as crianças correram por serem atacadas por um cachorro As mordidas de cachorro podem resultar em ferimentos graves e transmitir doenças, devido à presença de microrganismos na saliva do animal. Mesmo que o risco de infecção seja maior em casos de mordidas profundas, lesões menores também exigem atenção, pois podem levar a complicações se não forem tratadas adequadamente. É essencial agir prontamente em caso de mordida de cachorro, seguindo os primeiros socorros básicos, como lavar o ferimento com água e sabão, estancar o sangramento e buscar assistência médica. A raiva é uma das principais preocupações associadas às mordidas de cachorro, pois é uma doença viral grave transmitida pela saliva do animal infectado. Se a vacinação do cachorro contra a raiva não estiver atualizada ou desconhecida, a vítima deve receber imunização contra a doença. Além disso, outros riscos incluem infecções bacterianas, como a osteomielite e a tenossinovite, que podem resultar de mordidas profundas. É importante estar ciente dos sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, dor intensa e febre, e procurar atendimento médico se esses sintomas ocorrerem após uma mordida de cachorro. A prevenção é fundamental, e manter os cães devidamente vacinados contra a raiva é uma medida crucial para proteger tanto os animais quanto os humanos. Em suma, a prontidão para agir e a conscientização sobre os riscos associados às mordidas de cachorro são essenciais para garantir uma resposta adequada e prevenir complicações graves.
Pit Bull invade escola e deixa três crianças de 9 e 10 anos feridas
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