Lar Esportes VÍDEO: Menino de 3 anos, que conforme médicos tinha poucas chances de sobreviver, é o 2º mais novo do DF a entrar para sociedade de alto QI

VÍDEO: Menino de 3 anos, que conforme médicos tinha poucas chances de sobreviver, é o 2º mais novo do DF a entrar para sociedade de alto QI

por admin
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Antes de completar três anos, Ravi já sabia ler, conhecia o alfabeto em português, inglês e em russo, sabia o nome de todos os planetas do Sistema Solar e dos países da América e da Europa (veja vídeo acima). Em fevereiro deste ano, ele foi aceito na Associação Mensa Brasil – que busca reunir pessoas com alto Quociente de Inteligência (QI). Mas a mãe do menino, Suzi Ramalho, conta que durante a gestação era unânime entre os médicos que ela deveria optar por interromper a gravidez por causa do excesso de má formações que Ravi tinha e pelas poucas chances de sobrevivência (saiba mais abaixo). “Quando nasceu, ele foi ‘diagnosticado’ com atraso global de desenvolvimento, e sempre questionamos isso. Lutamos muito por ele e o resultado está aí. Hoje Ravi já superou muitas das más formações, está cada dia mais forte e é um ser humano que emana luz”, conta Suzi. “Paciente apresentou bom potencial intelectual, com nível de inteligência superior à média de crianças da sua idade no escore geral. Resultados sugerem a presença de sinais indicativos de Altas Habilidades/ Superdotação, se destacando na capacidade intelectual”, diz o laudo de Ravi. Orgulhosa, Suzi lembra que o filho deu o primeiro “sinal” de que poderia ter capacidade intelectual acima da média aos sete meses, quando falou as primeiras palavras. “O pai dele esqueceu o crachá em casa. Quando ele viu a foto no crachá, falou ‘é o papai’. Eu até assustei”, lembra. Pequeno menino, grandes desafios Ravi logo após o seu nascimento, com seus pais — Foto: Arquivo pessoal Ravi enfrentou algumas batalhas quando ainda estava na barriga da mãe. Além da recomendação de que deveria abortar, Suzi conta que quando o filho nasceu ele quebrou o braço e os médicos chegaram a achar que ele tinha ossos de vidro. “Depois veio o diagnóstico de que ele tem uma rigidez de articulações. E ele tem a mioplasia, que é uma fraqueza muscular. Ele não produz músculo como uma pessoa típica. Então, por isso, ele ainda não anda”, dia a mãe. O que é a ‘superdotação’ Ravi Alves Ramalho, de 3 anos — Foto: Arquivo pessoal “A superdotação é uma condição do neurodesenvolvimento. Tem o fator inteligência envolvido, mas principalmente uma facilidade de aprender”, explica a neuropsicopedagoga Olzeni Ribeiro. Ribeiro afirma que um dos erros que se tem é definir a superdotação – também chamada de altas habilidades – apenas pelo QI. Isso porque um superdotado não necessariamente tem o QI elevado. A superdotação também não é voltada para uma área específica, mas sim para o funcionamento da pessoa. Há características que são comuns, mas não há um padrão de perfil para superdotados. No caso de Ravi, Suzi conta que ele tem mais facilidade com línguas, palavras e geografia. De acordo com a Mensa, as habilidades que constituem a inteligência são muitas, o que torna a inteligência, portanto, “multidimensional e maleável”. Existem capacidades intelectuais determinadas geneticamente e capacidades intelectuais determinadas por fatores ambientais. Ainda segundo a associação, há 190 pessoas identificadas como superdotadas no Distrito Federal. Educação de superdotados Ravi ainda não está na escola. Suzi conta que procura estimular o filho com “desafios” e brincadeiras em casa. Mas seu maior desejo é matricular o filho em uma escola voltada para o ensino de mais de uma língua, já que essa é uma das paixões de Ravi. Dois anos depois, em 2015, a lei 13.234 foi promulgada para tornar obrigatório identificar, cadastrar e atender estudantes com estas características. No entanto, a reclamação de famílias de crianças e adolescentes com altas habilidades é que, regionalmente, não há o cumprimento da lei, por ela ser muito abrangente. Além disso, a legislação vale apenas para escolas públicas. “O desafio será ‘especificar’ as leis, separando das que amparam os alunos com deficiência, porque existem dispositivos que só atendem aos alunos superdotados. Esta lacuna tem favorecido a criação de resoluções estaduais que, de certo modo, ferem os direitos deles quando descumprem o que determina a lei nacional”, pontua a neuropsicopedagoga Olzeni Ribeiro. Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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