A aeronave pilotada por Ângelo Chaves Pucci, de 44 anos, desapareceu na noite de quinta-feira (28). Os agentes fizeram buscas por terra e chegaram até os destroços e ao corpo do piloto na manhã de sábado (30). São mais de um quilômetro de mata, na Serra do Japi, até o local onde os destroços foram encontrados. Não havia outro ocupante na aeronave. Segundo apurado pela TV TEM, as peças foram recolhidas pela equipe do Seripa neste fim de semana. De acordo com o setor da Divisão Florestal da Guarda Municipal (GM) de Jundiaí, neste domingo (31), equipes da guarda florestal acompanharam a Polícia Técnico-Científica que fez uma perícia na área onde o avião foi encontrado. Segundo a equipe da GM, o trabalho da divisão foi concluído após esta etapa. O sepultamento foi na manhã desta segunda-feira (1º), no Jardim das Palmeiras, em Goiânia “Quero expressar minha sincera gratidão, por todo apoio, carinho, respeito e atenção, que tiveram comigo e à toda minha família, neste momento de grande sofrimento e de dor incomensurável”, desabafou Ângelo Costa Pucci. Arte sobre avião que caiu e sumiu no interior de SP — Foto: Arte/g1 Acidente A TV TEM apurou que o avião particular saiu de Jundiaí às 8h35 de quinta-feira, com destino ao aeroporto Campo de Marte, em São Paulo (SP). Havia óleo na pista do aeroporto da capital paulista, por isso a aeronave não pousou e retornou para Jundiaí, quando desapareceu, segundo o Comando de Aviação da Polícia Militar. A queda do avião na Serra do Japi mobilizou, por dois dias, uma força-tarefa que envolveu bombeiros, policiais militares, agentes federais da Força Aérea Brasileira (FAB) e equipes da Guarda Municipal e Defesa Civil. Equipe de resgate montou base de apoio na Serra do Japi durante buscas por piloto de avião que desapareceu em Jundiaí (SP) — Foto: Defesa Civil SP/Divulgação Encontro de destroços e do corpo As equipes de resgate identificaram o local aproximado por onde o avião teria passado e desaparecido. Com sobrevoos na área, policiais encontraram, na sexta-feira, os destroços em uma clareira na mata fechada. Com a localização, uma equipe por terra conseguiu chegar ao local, um dia depois. O corpo do piloto foi achado entre os destroços. Até a manhã desta segunda-feira, não há informações sobre o que causou a queda do avião na Serra do Japi. Os materiais coletados no local das buscas foram encaminhados ao aeroporto de Jundiaí a pedido da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que cuida do caso. A investigação também é feita por agentes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Equipe em terra chega a destroços de avião que caiu no meio da Serra do Japi, em Jundiaí (SP) — Foto: Reprodução Aeronave A aeronave é uma Piper Aircraft, prefixo PT-WLP, fabricada em 1995 e com capacidade para seis pessoas. O bimotor estava com documentação em dia e em condições de aeronavegabilidade, conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O avião pertence e é operado pela empresa HKTC DO BRASIL S.A. O g1 tenta contato com a empresa, que atua no comércio exterior e tem sede em Hong Kong. Instituição que administra o aeroporto Segundo a Rede VOA, que administra o Aeroporto Estadual de Jundiaí Rolim Amaro, o avião chegou ao local no dia 27 de março de 2024, às 18h13, e decolou no dia 28 de março de 2024, 20h15. Próximo ao Campo de Marte, onde deveria pousar, informou ao controle que iria retornar ao Aeroporto de Jundiaí devido à inoperância do aeroporto da capital. “Pela manhã, foi constatado que aeronave em questão não havia chegado ao destino, iniciando então contatos com os órgãos públicos visando esclarecimento dos fatos”, diz a VOA. A instituição afirma que se colocou à disposição junto aos órgãos públicos, coordenando em tempo real a troca de informações através de seu Centro de Controle Operacional. Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM