Tarcísio veta projeto de lei que cria programa de proteção a professor vítima de violência em escolas

Tarcísio veta projeto de lei que cria programa de proteção a professor vítima de violência em escolas

De autoria do deputado Carlos Giannazi (PSOL), em caso de violência física ou emocional, o texto previa o afastamento imediato dos profissionais das tarefas escolares sem desconto de salário ou benefícios, atendimento médico e psicológico custeados pelo Estado, entre outras garantias. No veto, Tarcísio justifica que o estado já possui programas semelhantes, como o Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP). Lançado em 2019, o Conviva visa identificar as vulnerabilidades de cada unidade escolar para a implementação do Método de Melhoria de Convivência “para transformar todas as escolas em um ambiente de aprendizagem solidário, colaborativo, acolhedor e seguro”. O governador também cita como exemplo o programa Psicólogos na Escola, que começou em agosto do ano passado e previa a integração de 368 psicólogos na Secretaria da Educação para atender mais de 5 mil escolas espalhadas pelo estado. No documento, Tarcísio pontuou ainda que o texto trata de temas relativos ao servidor público e seu regime jurídico e que a matéria se insere “na competência legislativa privativa do Governador”. O PL deve retornar à Assembleia Legislativa de São Paulo, onde o veto será debatido. Demora na contratação de psicólogos No primeiro dia de aula após o ataque, professores e estudantes foram recebidos no local por psicólogos. A meta era que os atendimentos seguissem durante a primeira semana para identificar adolescentes que precisariam de cuidado e atenção. No entanto, segundo docentes, o apoio recebido foi apenas de um grupo de estudos da USP, que teve fim em junho. Professora Ana Célia da Rosa, uma das vítimas do ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, em SP — Foto: TV Globo Ao g1, a professora Ana Célia da Rosa, uma das vítimas do ataque, afirmou que a comunidade escolar foi abandonada pela Secretaria da Educação. “Deram apoio só nos primeiros dias. Estamos jogadas às traças.” As docentes afirmaram também que o programa Conviva, do governo, não funcionava na unidade escolar e que a comunidade estava “pagando” pelos dias de recesso pós-ataque com reposições de aulas em período de férias. Escola em SP alvo de ataque a faca está sem psicólogos 5 meses após atentado; governo prometeu apoio

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