O levantamento foi divulgado nessa quinta-feira (25), Dia Mundial da Luta Contra a Malária. Os casos confirmados estão nas seguintes cidades acreanas: A malária é causada por um protozoário transmitido pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, que se infecta ao picar uma pessoa doente. O diagnóstico pode ser feito por meio de amostra de sangue ou teste rápido. A doença tem cura, pois o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada, pode evoluir para as formas graves. Daí a importância de a pessoa que tenha viajado nos últimos 15 dias para uma área endêmica de malária procurar imediatamente o serviço de saúde, assim que apresentar algum desses sintomas. LEIA TAMBÉM As principais medidas preventivas são instalar telas em portas e janelas das casas, se possível; evitar construir casas perto de matas e igarapés, pois são locais onde o mosquito vive e se reproduz, e usar mosquiteiros e repelentes. Redução de 15,2% O estudo traz número também número de notificações entre 2022 e 2023 no estado acreano. Conforme o balanço, houve uma redução de 15,2% nos casos da doença nos períodos. Em 2022, foram notificados 6.139 casos e ano passado 5.204. Ainda segundo o levantamento, as cidades com mais notificações são do Vale do Juruá: Cruzeiro do SulMâncio LimaRodrigues Alves A Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre destacou no balanço que os casos registrados no Acre em 2023 representam quase 4% do total de registros na região amazônica. Esse foi um dos motivos para o Estado aderir ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no Brasil até 2035. Casos de malária no Acre ano a ano Dados de 2007 a 2023 Fonte: Sesacre Doença e seus sintomas Qualquer pessoa pode contrair a malária. Quem apresenta várias infecções da doença pode atingir uma imunidade parcial, com poucos ou quase nenhum sintoma. Até hoje, a imunidade total não foi observada. Não há vacina aprovada contra a doença. No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na Região Amazônica – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. As outras regiões do país têm poucas notificações, mas a doença não pode ser negligenciada devido à alta letalidade. febre alta;calafrios;tremores;sudorese;dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. De acordo com o ministério, muitas pessoas também sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite, principalmente antes da fase aguda. Em geral, após a confirmação do diagnóstico de malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do SUS. Somente os casos graves devem ser hospitalizados de imediato. Reveja os telejornais do Acre