Lar Esportes O setlist da Madonna no Rio… g1 analisa as 26 músicas que ela deve cantar no show do Rio de Janeiro

O setlist da Madonna no Rio… g1 analisa as 26 músicas que ela deve cantar no show do Rio de Janeiro

por admin
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O show, que promete ser um espetáculo, é dividido em sete atos, com 26 músicas que passam por todas as fases da carreira da artista. Nos shows anteriores desta turnê, Madonna cantou músicas que não são necessariamente as favoritas do público. Faixas como “Like a virgin”, “Material girl” e “Papa don’t preach” ficaram de fora, dando espaço a outras menos ouvidas como “Everybody” e “Mother and Father”. Com base nas setlists anteriores da turnê, o g1 fez um ranking do provável repertório deste sábado. As categorias são cinco: Flopada, Passável, Quase lá, Ótima e Icônica. Assista ao vídeo acima. Madonna durante a abertura da The Celebration Tour na The O2 Arena, em Londres, em 14 de outubro de 2023 — Foto: Kevin Mazur/WireImage for Live Nation via Reuters Como critérios, a lista considera qualidade musical, análise crítica e relevância (na turnê e na carreira de Madonna). ‘Nothing Really Matters’: Quase lá Parte do álbum “Ray of light” (1998), a música aborda as mudanças na vida da cantora depois do nascimento da filha, Lourdes. Apesar da inspiração por trás da composição, a faixa nem é destaque no disco, nem a melhor escolha para abrir um mega espetáculo como este. ‘Everybody’: Passável Foi o primeiro single da Madonna. Lançado em 1983, é dançante e logo de cara mostra o poder vocal da cantora. É uma música legal e vale estar na setlist. Mas não é tão marcante quanto outras faixas que virão a seguir. ‘Into the groove’: Quase lá Também da leva do início da carreira de Madonna, a música foi feita para a trilha do filme “Procurando Susan Desesperadamente”. Ela fez um relativo sucesso e chegou a ser regravada, por exemplo, pelo Sonic Youth. Mas não chega a ser uma das melhores desse período. ‘Burning up’: Ótima Capa do disco ‘Madonna’, de 1983 — Foto: Divulgação Assim como “Everybody”, a música lançou em 1983, porém é bem mais envolvente e sexy. A faixa tem uma cadência temporal muito bem demarcada. Com um quê de rock, traz sussurros, gemidos e solos de guitarra. Ótima escolha para quem quer ir à academia, dançar na noite, ou suar de outras formas. ‘Open your heart’: Ótima Do álbum “True Blue”, de 1986, esse é um grande marco na carreira de Madonna e chegou ao topo das paradas na época de lançamento. De pegada bem pop, a música é ótima para dançar e tem um refrão bem chiclete. ‘Holiday’: Quase lá Madonna volta para a primeira fase da carreira com esta música, bem mais contagiante. Faz sentido estar no show e até merecia um espaço mais no topo. Na época do seu lançamento, não chegou a ser um grande hit, mas tempos depois se tornou o sucesso que é até atualmente. Live to tell: Ótima Outra música do “True blue”, esta é uma das melhores baladas da cantora e chegou até o topo dos charts. Aqui, ela mostra que não se trata apenas de uma cantora de música pop dançante, mas também de uma compositora de músicas mais densas. Like a prayer: Icônica Madonna no clipe da música “Like a Prayer”, do disco de 1989 que leve o mesmo nome — Foto: Reprodução/Youtube Talvez este seja o primeiro grande momento da apresentação. Com o lançamento de “Like a Prayer”, em 1989, Madonna mostrou seu amadurecimento e impressionou. Ambiciosa, a faixa mescla rock, pop e gospel, numa letra que une temas sexuais e religiosos. A música, que tem Prince na guitarra, chegou em primeiro lugar nas paradas. Considerado controverso, o videoclipe foi condenado pelo Vaticano. Erótica: Passável Esta faz parte da fase em que Madonna mostrou que, mesmo sendo alvo de críticas ácidas, continuaria explorando temáticas sexuais. Na música, de 1992, ela esbanja habilidades vocais e é elogiada. Para esta apresentação, a presença de “Erotica”, no entanto, não vai além do passável. Justify my love: Quase lá Quando a faixa surgiu, em 1990, Madonna já tinha se tornado a maior artista da época. A música é uma colaboração da cantora com Lenny Kravitz e Ingrid Chavez e foi um sucesso comercial, com direito a clipe censurado na MTV. Mas aqui, na apresentação, ela não chega a ser um grande momento. Hung up: Icônica Madonna nos bastidores do clipe ‘Hung Up’, de 2005 — Foto: Divulgação Em “Hung up”, Madonna consegue fazer o que ela faz de melhor: trazer referências do passado e transformar em música moderna e envolvente. Aqui, a artista retoma a disco music, com influências de Abba e Giorgio Moroder. Além de ser considerada uma das melhores canções de dance, a faixa fez Madonna conquistar uma nova legião de fãs, formada por gerações mais jovens. Com sons de relógio, a faixa tem uma harmonia crescente que explode no (envolvente) clímax. ‘Bad girl’: Ótima Esta é uma música que foi subestimada no trabalho de Madonna. No entanto, a faixa apresenta a Madonna completa: voz habilidosa e composição mais profunda. ‘Vogue’: Icônica Madonna no clipe “Vogue”, lançado em 1990 — Foto: Madonna/YouTube/Reprodução Definitivamente, vai ser um dos pontos mais altos do show. Com sonoridade que faz uma mescla entre elementos do house e da disco music, a faixa de 1990 foi responsável por alçar Madonna para a posição de maior artista do mundo. A música faz referências à dança voguing e à cena cultural de Nova York das décadas de 1980 e 1990, principalmente de quando ela chegou à cidade. Ela também faz menções a estrelas admiradas no mundo da moda, e se tornou um hino deste mercado. ‘Human Nature’: Ótima A música também faz parte do pacote erótico da cantora, lá do início dos anos 1990. Bem humorada, vestida de dominatrix, ela abre espaço para falar que liberdade sexual serve para todo mundo. Uma afronta a valores conservadores e sexistas, algo ainda incomum na época. ‘Crazy for you’: Flopada “Crazy for you” tem até um instrumental bacana, mas que demora para chegar. E quando aparece, termina rápido. Ou seja, no meio de tanta música legal, esta poderia ser trocada por outro hit. ‘Die another day’: Flopada Foi uma música feita para um dos filmes da saga protagonizada pelo personagem James Bond, o 007. A faixa tem um vocal legal, porém, é repetitiva e cansativa. Sem legado, é dispensável para este setlist. ‘Don’t tell me’: Quase lá Madonna promove o disco ‘Music’, de 2000 — Foto: Divulgação No álbum “Music”, lançado em 2000, Madonna explora a sua veia country e folk. E esta música representa bem esta fase. A faixa é legal e faz sentido estar no set, mas não está entre seus grandes sucessos. ‘Mother and Father’: Flopada Alguém se lembra desta música? Bem, ela é uma faixa do álbum “American life” e tem uma temática muito importante: é uma homenagem da cantora para a sua mãe, que morreu quando ela ainda era pequena. No entanto, está longe de ser uma música que pegou ou que chegou a ser trabalhada. Ela facilmente poderia ter sido substituída. ‘Express yourself’: Passável A música mistura o dance com as batidas do deep funk, fala sobre empoderamento e menções aos seus relacionamentos amorosos. A faixa é boa, mas não chega a ser um ponto de destaque no set. ‘La Isla Bonita’: Ótima De 1986, La Isla Bonita é uma das músicas em que Madonna explora as sonoridades latinas. A música tem suingue sensual e chegou a ser oferecida para Michael Jackson. Que bom que ela decidiu gravar. ‘Don’t cry for me Argentina’: Flopada Madonna no filme ‘Evita’ — Foto: Reprodução De fato, é uma música importante para a carreira de Madonna. Faz parte do filme “Evita”, musical sobre a primeira-dama da Argentina, e que a cantora batalhou muito para conseguir. Foi, realmente, um dos marcos de sua trajetória. Contudo, não faz sentido nesta apresentação, que é justamente projetada para ser emblemática, em vez de nichada. Além disso, a mistura de estilos tão diferentes é esforçada, mas não funciona na prática, soando repetitiva e confusa esteticamente. ‘Bedtime story’: Passável Esta foi uma parceria com Björk e apresenta Madonna em sua fase mais experimental, com house e tecno. Chegou a bombar nas baladinhas dos anos de 1990 e influenciou seu trabalho seguinte, “Ray of light”. Experimental e, consequentemente, pouco comercial, a faixa não extrapolou a bolha dos fãs da cantora. E talvez por isso, acabou não criando nenhum legado na carreira da artista. É dispensável para a turnê. ‘Ray of light’: Icônica O disco em si já é um marco na trajetória da Madonna. Das cinco indicações que o trabalho recebeu no Grammy, levou três. Ágil e envolvente, ela brinca com vocais alinhados às batidas. O resultado é tão interessante que é possível sentir a voz dela vibrando no corpo. ‘Take a bow’: Icônica Madonna em ‘Take a Bow’ — Foto: Reprodução/YouTube É mais uma balada de batidas lentas. A cantora foi explorar o pop da pegada de rádio, mas não deixou a sensualidade de lado. Com elementos do R&B, ela pisou em terrenos próximos a Toni Braxton, por exemplo. É um bom exemplo das suas facetas. ‘Bitch, I’m Madonna’: Flopada Esta foi uma tentativa de Madonna de inovar. E faz sentido ela fazer isso, já que Madonna é a rainha do pop. Mas não funcionou tão bem aqui: soou plástico demais e cansativo. Ela se esforçou e flertou até com o rap, mas não deixou nenhuma marca. ‘Celebration’: Ótima Esta é uma ótima música para encerrar a turnê com a temperatura lá em cima. A faixa é um “clássico Madonna”, tem dance, house, pop com pegada de “Vogue” e europop. Dá a sensação de que a plateia vai sair de lá direto em clima de catarse. Ótima escolha.

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