Política Conselheiro do Tribunal de Contas de SP, sobre o Ministério Público: ‘Ordinário’ Ofensa aconteceu durante sessão de julgamento do Tribunal Redação Oeste – 30 set 2023 10:04 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Robson Marinho é investigado por enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro e roubo de dinheiro público | Foto: Reprodução/TCESP Nesta quarta-feira, 27, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Robson Marinho desqualificou membros do Ministério Público chamando-os de ordinários. Declaração aconteceu durante sessão de julgamento do TCE-SP e gerou reação da Procuradoria-Geral de Justiça. No momento da ofensa, Marinho acusava o Ministério Público de ter errado ao afastá-lo por mais de sete anos da função que hoje exerce. Leia também: “Projeto de usina no Ceará pode derrubar internet no Brasil” Entenda o caso Entre 2014 e 2022, a Justiça Federal afastou Robson Marinho de suas funções a pedido da Promotoria. O órgão movia investigação contra ele por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam acontecido entre 1998 e 2005, durante esquema de recebimento de propinas da multinacional francesa Alstom. Marinho teria favorecido a companhia num empreendimento da Eletropaulo, antiga estatal de energia. Saiba mais: “Congresso: obstrução do marco temporal foi só o começo?” No inquérito, também atribuíu-se ao conselheiro a titularidade de offshore na Suíça detentora de US$ 3 milhões. Ele jamais admitiu qualquer vinculação ao dinheiro. Em decisão de dezembro de 2021, o juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo decretou a extinção da punibilidade por prescrição dos delitos. Com a sentença, houve arquivamento do processo e Marinho reassumiu sua cadeira no TCE em janeiro de 2022. Fique por dentro: “O tweet mais ridículo da semana (41)” De acordo com o promotor Silvio Antônio Marques, do MP de São Paulo, Marinho ainda é réu em uma ação de improbidade administrativa. Robson Marinho foi Deputado Federal Constituinte | Foto: Reprodução/GloboNews A Promotoria o acusa de enriquecimento ilícito, de lavagem de dinheiro no exterior e de roubar dinheiro público. Marques informou que, por isso, permanece o bloqueio dos US$ 3 milhões na Suíça e outros bens de Marinho em São Paulo. Esteja atualizado: “Barroso anuncia primeira pauta prioritária do STF” Carreira pública Antes de se tornar conselheiro, Marinho exerceu diferentes cargos públicos. Além de deputado federal constituinte, ganhou eleições para deputado estadual e prefeito de São José dos Campos. Marinho ainda foi Chefe da Casal Civil no governo de Mário Covas, entre 1995 e 1997. Covas foi quem o indicou para cargo no Tribunal. No final de 2024, o conselheiro sofrerá aposentadoria compulsória, pois completa 75 anos, idade máxima de atuação no TCE. Mantenha-se informado: “Vídeo: audiência pública acaba em pancadaria na Câmara Municipal de Taboão da Serra (SP)” Mais lidas 1 ‘Capital dos ovos’ é uma das cidades mais ricas do Brasil 2 Assine a Revista Oeste – Revista Oeste 3 Ciclone extratropical vai se formar no Brasil; saiba quando 4 Servidores públicos podem ganhar até R$ 30 mil em prêmios 5 Uma praga chamada javaporco Canal Oeste Ver todos Nossos colunistas Veja também A Revista Oeste utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de privacidade Newsletter Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.
Conselheiro do TCE de São Paulo chama Ministério Público de ‘ordinários’
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