Desde o fim do mês de outubro, óbitos são investigados. Outros colégios da região também tiveram atividades suspensas. Escola Municipal Pingo de Gente, em São João del Rei — Foto: Robson Panzera/TV Integração Desde o fim do mês de outubro, as mortes de três crianças são investigadas por uma doença ainda não identificada. Além disso, outras foram internadas, liberadas e são acompanhadas por equipes da Vigilância em Saúde. No município de Barroso, as unidades de ensino também passaram por processo de desinfecção, contudo as atividades foram mantidas. Cronologia dos fatos 23 de outubro: Kamilla de Melo Silveira, de 10 anos, que morava com a família na zona rural do município morreu após passar mal. Em nota emitida pela Prefeitura, a causa da morte foi disfunção de múltiplos órgãos como consequência de um choque séptico. Em exames, a Funed e a Secretaria de Estado de Saúde descartaram óbito pela bactéria Streptococcus.23 de outubro: ainda na mesma data foi divulgado que outras duas crianças, de 3 e 10 anos, morreram com sintomas parecidos, como dor de garganta, febre, vômitos, manchas e erupções na pele.24 de outubro: um dia depois, a Funed confirmou que uma menina de 9 anos, que chegou a ficar 16 dias internadas, teve contato com a bactéria Streptococcus sp. alfa-hemolítico. Ela se recuperou e teve alta.27 de outubro: Em Santa Cruz de Minas, município vizinho a São João del Rei, um garoto de 8 anos também apresentou quadro clínico parecido e precisou ser transferido para Belo Horizonte. O estado de saúde dele não foi informado. Investigações seguem Diante dos casos relatados como de infecção generalizada, foi iniciado a elaboração do “Protocolo de Choque Séptico” para os profissionais de saúde, enquanto o “Protocolo de Atendimento às Faringoamigdalites e o Fluxograma de Atendimento” está em fase de diagramação para treinamento dos trabalhadores. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!